foto: AgênciBrasil
No Brasil, o horário de verão foi instituído pela primeira vez no verão de 1931/1932
BRASÍLIA - A adoção do horário de verão no período 2013-2014 representará uma economia
de R$ 4,6 bilhões em investimentos que deixarão de ser feitos em
geração e transmissão de energia, e de R$ 400 milhões sem o acionamento
de usinas térmicas. A estimativa do governo federal foi anunciada nesta
quarta-feira (16) pelo secretário de Energia Elétrica do Ministério de
Minas e Energia, Ildo Grüdtner.
No horário de pico, entre as 18h e as 21h, a redução na demanda será
2.065 megawatts (MW) no sistema das regiões Sudeste/Centro-Oeste. Na
Região Sul, a redução será 630 MW. Nos dois sistemas, que abrangem as
três regiões, a redução da demanda nos horários de pico ficará entre
4,5% e 5%, enquanto a redução de consumo geral do sistema será em média 0,5%.
O horário de verão – que terá início à zero hora do próximo domingo
(20) e terminará à zero hora do dia 16 de fevereiro – será adotado no
Rio Grande do Sul, em Santa Catarina, no Paraná, em São Paulo, no Rio de
Janeiro, no Espírito Santo, em Minas Gerais, em Goiás, em Mato Grosso,
em Mato Grosso do Sul e no Distrito Federal.
Segundo Grüdtner, a medida possibilita melhor aproveitamento da luz solar. ”Com isso, evita-se investimento
em geração e transmissão, [custo] que iria para a tarifa, e o
acionamento de usinas térmicas para suprir o consumo de energia”, disse o
secretário. "Não é o governo que economiza [com o horário de verão]. É a
sociedade. Em termos de geração evitada, serão cerca de R$ 400 milhões
[a serem economizados]; e em termos de investimentos, R$ 4,6 bilhões.”
No Brasil,
o horário de verão foi instituído pela primeira vez no verão de
1931/1932 pelo então presidente Getúlio Vargas. A medida é adotada
sempre nesta época do ano, quando os dias são mais longos por causa da
posição da Terra em relação ao Sol. No fim do ano, há também um aumento
na demanda por energia, resultante do calor e do crescimento da produção
industrial devido ao Natal.
Na última temporada (2012/2013), o horário de verão gerou economia de 4,5% no período de pico nos estados em que foi adotado.
dci.com
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