Cientistas britânicos anunciaram a descoberta de um composto químico que permite deter a morte de células cerebrais. O avanço foi testado em ratos e é considerado um "ponto de viragem" no tratamento do Alzheimer.
foto HENRIQUES DA CUNHA/ARQUIVO JN |
O composto químico foi testado em ratos no tratamento de uma doença semelhante ao Alzheimer |
Apesar de se tratar de nova descoberta para o tratamento do Alzheimer, ainda se encontra longe a criação de um medicamento que seja capaz de curar a doença degenerativa.
De acordo com o "The Independent", o método permite bloquear o avanço da doença neurodegenerativa. Até ao momento, o composto foi testado em ratos que sofrem da síndrome Prião, considerada, no animal, a doença neurodegenerativa mais próxima ao Alzheimer.
Publicado, esta quarta-feira, na revista "Science Trnaslational Medicine", o estudo foi levado a cabo pela Unidade de Toxicologia do Conselho de Investigação Médica da Universidade de Leicester, no Reino Unido.
"É um grande passo em frente", afirma Giovanna Malluci, uma das responsáveis pela investigação. "O facto de que isto é um composto que pode ser administrado oralmente, que chega ao cérebro e previne doenças cerebrais é uma novidade por si mesmo", acrescenta.
Ainda que convincente, o estudo levanta algumas dúvidas quanto à aplicação humana. "Na verdade, o estudo foi feito em ratos, não em homens", afirma Roger Morris, professor no King"s College de Londres. Há, no entanto, "evidências consideráveis" já que, em ambos os casos, os neurónios morrem de forma "similar".
jn.pt
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