Foto: Estadão Conteúdo
Segundo fontes ligadas a Campos, o tom da carta não é de ruptura. Informa que o PSB deixa o governo, mas que "vai contribuir com o que for necessário" para o bem do País. O movimento político e o tom empregado foram definidos em encontro da executiva nacional do partido, que terminou pouco depois das 15h de hoje. O teor completo será divulgado pelo partido após o encontro entre Campos e Dilma.
A saída dos dois ministros inicia as mudanças que a presidente fará já de olho no cenário eleitoral do ano que vem. Até o fim do ano, outros ministros devem deixar o governo, como a ministra-chefe da Casa Civil, Gleisi Hoffmann, pré-candidata ao governo do Paraná.
Apesar de a candidatura de Campos em 2014 ser um fato claro nos bastidores em Brasília, entregar dois ministérios do seu partido é o gesto mais contundente de que o presidente do PSB deverá disputar eleição com Dilma Rousseff. Eduardo Campos não é um candidato ainda conhecido no País, mas interlocutores dizem que sua tentativa ao Planalto pode preocupar Dilma, uma vez que ele potencialmente roubaria votos no Nordeste, onde a presidente é mais bem avaliada.
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