Mãe da criança prestou depoimento no Departamento de Polícia da Criança e do Adolescente
Foto: Ricardo B. Labastier/JC Imagem
Um casal carioca foi preso na noite desta terça-feira (17), na estação do metrô de Jaboatão dos Guararapes, no Grande Recife, sob a suspeita de tentar vender a própria filha de dois anos a uma mulher que reside na cidade de Campina Grande, na Paraíba.
De acordo com a Polícia Civil, a mãe da criança teria publicado um anúncio no Facebook em que oferecia a menina para adoção. Três pessoas teriam ficado interessadas, dentre elas a denunciante, que depois de algumas conversas com a suspeita, desconfiou que, na realidade, a mulher queria vender a filha.
Depois de perceber a situação, a mulher entrou em contato com a polícia e com o Ministério Público da Paraíba e denunciou o caso. Os órgãos contataram o Departamento de Polícia da Criança e do Adolescente (DPCA) de Pernambuco e orientaram a denunciante a marcar um encontro com o pai da criança para que os suspeitos fossem presos.
Ainda segundo a polícia, a princípio, a mulher não pediu nenhum valor pela criança, mas depois começou a insinuar que estava passando por necessidades e estaria precisando de dinheiro. Por fim, acordou vender a criança por R$ 1.500, dez parcelas de R$ 200 e mais um notebook.
À denunciante a mãe da menina informou que precisava do valor para ir à Europa trabalhar como prostituta. No entanto, em depoimento informal à polícia, ela disse que queria dar a criança porque precisava trabalhar e não tinha com quem deixá-la.
Além da menina envolvida no caso, o casal acusado, que está separado, tem outra filha de cinco anos. Caso paguem fiança poderão responder ao processo em liberdade.
À denunciante a mãe da menina informou que precisava do valor para ir à Europa trabalhar como prostituta. No entanto, em depoimento informal à polícia, ela disse que queria dar a criança porque precisava trabalhar e não tinha com quem deixá-la.
Além da menina envolvida no caso, o casal acusado, que está separado, tem outra filha de cinco anos. Caso paguem fiança poderão responder ao processo em liberdade.
jconline.ne10
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