Se as atuais tendências continuarem, o desemprego global poderá atingir 208 milhões de pessoas em 2015; hoje são cerca de 200 milhões. Além disso, os desequilíbrios do mercado de trabalho – tais como altos níveis de informalidade nos países em desenvolvimento e o desemprego nas economias avançadas – permanecerão.
Porém, de acordo com o Relatório O Mundo do Trabalho 2013 – Reparando o Tecido Econômico e Social, que analisa a situação do emprego global cinco após o começo da crise financeira e faz estudos e projeções nesta área, lançado nesta segunda-feira, 3 de junho pela Organização Internacional do Trabalho (OIT), há também algumas boas notícias, especialmente nos países emergentes.
As taxas de emprego nas economias em desenvolvimento têm apresentado melhoras, apesar de que muitos países desenvolvidos continuam enfrentando taxas muito altas de desemprego.
As desigualdades econômicas também estão aumentando, afirma o documento, e as pequenas empresas ficaram para trás em relação às maiores, em termos de lucros e investimentos produtivos. Enquanto a maioria das grandes empresas já recuperou o acesso aos mercados de capitais, pequenas empresas são desproporcionalmente afetadas pelas condições de crédito bancário. Este é um problema para a recuperação imediata de trabalho e afeta as perspectivas econômicas em longo prazo.
“Esses números apresentam uma evolução positiva em muitas partes do mundo em desenvolvimento, mas mostram um quadro preocupante em muitos países de alta renda, apesar da recuperação econômica. A situação em alguns países europeus, em particular, está começando a forçar o seu tecido econômico e social. Precisamos de uma recuperação global focada em empregos e investimentos produtivos, combinada com uma melhor proteção social para os grupos mais pobres e vulneráveis. E precisamos prestar muita atenção para reduzir a desigualdade que está aumentando em muitas partes do mundo”, disse o Diretor Geral da OIT, Guy Ryder.
Mais detalhes sobre esta publicação podem ser encontrados na página da OIT, clicando aqui.
onu.org
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