RIO DE JANEIRO, 20 Jun (Reuters) - A taxa de desemprego no Brasil mostrou resistência em maio ao continuar em 5,8 por cento, acima das expectativas, ao mesmo tempo em que o rendimento da população caiu pelo terceiro mês seguido, informou o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta quinta-feira.
O resultado repetiu o de abril e, embora seja o menor para o mês de maio desde o início da série histórica em 2002, marca o quinto mês seguido em que a taxa não cede.
A última vez que o desemprego caiu foi em dezembro, quando atingiu 4,6 por cento, a menor taxa da história, com os quatro meses seguintes mostrando alta e agora se estabilizando.
A taxa de maio também ficou acima da mediana das previsões de 27 analistas consultados pela Reuters, que apontava para 5,70 por cento. As estimativas variaram entre 5,30 e 5,90 por cento.
RENDA
O rendimento médio da população ocupada caiu 0,3 por cento no mês passado ante abril, mas subiu 1,4 por cento sobre maio de 2012, atingindo 1.863,60 reais.
Já a população ocupada cresceu 0,4 por cento em maio na comparação com abril e subiu 0,1 por cento ante o mesmo período do ano anterior, totalizando 23 milhões de pessoas nas seis regiões metropolitanas avaliadas.
Por sua vez, a população desocupada atingiu 1,417 milhão de pessoas, alta de 0,3 por cento ante abril e de 0,2 por cento sobre um ano antes. Os desocupados incluem tanto os empregados temporários dispensados quanto desempregados em busca de uma chance no mercado de trabalho.
O mercado de trabalho vem conseguindo manter-se com taxas de desemprego baixas apesar da contínua fragilidade da economia brasileira, que cresceu apenas 0,6 por cento no primeiro trimestre ante o período anterior.
(Reportagem de Rodrigo Viga Gaier)
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