Um menino de nove anos de idade, que tem sérios problemas auditivos, morador do município de Campos dos Goytacazes, no Norte Fluminense, foi o primeiro a receber um ouvido biônico pelo Sistema Único de Saúde (SUS). Desde que nasceu, somente agora Luiz Otávio começou a ouvir os primeiros sons.
Um implante coclear, mais conhecido como ouvido biônico, feito pela Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), está fazendo com o menino redescubra o mundo em que vive. O tratamento é custeado pelo SUS e, se os pais fossem pagar uma cirurgia, esse implante custaria R$ 100 mil.
O ouvido biônico funciona por meio de implusos elétricos, o aparelho estimula o nervo audtitivo. Como tudo é muito novo para Luiz Otávio, ele ainda escuta bem baixinho, para se adaptar e, aos poucos, sons simples, como o do brinquedo, começam a fazer sentido pra ele. A otorrinolaringologista, Suzane Ferreira, diz que o procedimento é muito simples e que quanto mais cedo for feito, mais chances o paciente tem para se adaptar e, o mais esperado, conseguir se socializar.
Depois que recebe o ouvido biônico, o paciente precisa de estímulos, é aí que entra a fonoaudióloga Eliana Mancini. Toda semana ela se encontra com Luiz Otávio para ajudá-lo no desenvolvimento da audição e da fala. O aparelho é fornecido gratuitamente pelo SUS, dependendo da gravidade da surdez do paciente. Pais de criança que têm essa deficiência devem procurar um especialista da Rede Pública de Saúde.
globo.com
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