BRASÍLIA
Agência Brasil
"O valor é muito alto", disse Augustin, ressaltando que R$ 26,1 bilhões é quase um quarto da meta esperada para o ano.
O secretário do Tesouro Nacional, Arno Augustin, foi cauteloso ao avaliar o recorde
do superávit primário do Governo Central (Tesouro Nacional, Previdência
Social e Banco Central) no mês de janeiro, mas comemorou o resultado,
que, segundo ele, sinaliza a solidez fiscal do governo. Para ele, ainda é
cedo para anunciar se o superávit primário com valores elevados será
uma tendência ao longo de 2013, pois trata-se do resultado do primeiro
mês do ano.
“O valor é muito alto", disse Augustin, ressaltando que R$ 26,1 bilhões
é quase um quarto da meta esperada para o ano. Segundo o secretário,
esse resultado tende a auxiliar na compreensão do mercado quanto à
solidez da política fiscal do governo.
Nesta terça-feira (26), o Tesouro Nacional anunciou que o Governo
Central registrou, no mês passado, o melhor superávit primário da série
histórica para meses de janeiro, com R$ 26,146 bilhões. O superávit
primário indica a economia feita pelo governo para pagar os juros da
dívida pública. O valor representa 24,1% da meta para o Governo Central
no ano, de R$ 108 bilhões.
Para Augustin, esse resultado histórico facilita a renegociação da
dívida pública pois sinaliza aos credores o empenho do governo para
melhorar as contas e, com isso, a tendência é melhorarem os preços dos
títulos brasileiros.
“Tanto os nossos títulos negociados no mercado interno quanto os
negociados no mercado externo têm indicado um processo de melhoria, com
menores taxas, o que é muito bom, pois sinaliza resultados positivos na
velocidade de redução entre a relação da dívida pública com o Produto
Interno Bruto [PIB, soma de todos os bens e serviços produzidos no
país].”
De acordo com o secretário do Tesouro Nacional, isso significa que o Brasil poderá ter uma dívida cada vez menor ante o volume do crescimento da economia do país.
Augustin também anunciou que o Tesouro deverá realizar operações de
títulos públicos nas próximas semanas no mercado financeiro
internacional. O objetivo é fazer um teste para verificar a aceitação
dos títulos brasileiro
no exterior. “O objetivo é mostrar, mais uma vez, que os fundamentos da
economia brasileira são sólidos. É também um trabalho importante porque
as empresas privadas têm no financiamento externo uma fonte importante
para continuar seus trabalhos”, disse ele.
panoramabrasil
Nenhum comentário:
Postar um comentário