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quarta-feira, 27 de fevereiro de 2013

Superávit recorde em janeiro indica solidez fiscal, diz secretário do Tesouro O Governo Central registrou, no mês passado, o melhor superávit primário da série histórica para meses de janeiro, com R$ 26,146 bilhões


BRASÍLIA
"O valor é muito alto", disse Augustin, ressaltando que R$ 26,1 bilhões é quase um quarto da meta esperada para o ano.
Agência Brasil
"O valor é muito alto", disse Augustin, ressaltando que R$ 26,1 bilhões é quase um quarto da meta esperada para o ano.
O secretário do Tesouro Nacional, Arno Augustin, foi cauteloso ao avaliar o recorde do superávit primário do Governo Central (Tesouro Nacional, Previdência Social e Banco Central) no mês de janeiro, mas comemorou o resultado, que, segundo ele, sinaliza a solidez fiscal do governo. Para ele, ainda é cedo para anunciar se o superávit primário com valores elevados será uma tendência ao longo de 2013, pois trata-se do resultado do primeiro mês do ano.
“O valor é muito alto", disse Augustin, ressaltando que R$ 26,1 bilhões é quase um quarto da meta esperada para o ano. Segundo o secretário, esse resultado tende a auxiliar na compreensão do mercado quanto à solidez da política fiscal do governo.
Nesta terça-feira (26), o Tesouro Nacional anunciou que o Governo Central registrou, no mês passado, o melhor superávit primário da série histórica para meses de janeiro, com R$ 26,146 bilhões. O superávit primário indica a economia feita pelo governo para pagar os juros da dívida pública. O valor representa 24,1% da meta para o Governo Central no ano, de R$ 108 bilhões.
Para Augustin, esse resultado histórico facilita a renegociação da dívida pública pois sinaliza aos credores o empenho do governo para melhorar as contas e, com isso, a tendência é melhorarem os preços dos títulos brasileiros. “Tanto os nossos títulos negociados no mercado interno quanto os negociados no mercado externo têm indicado um processo de melhoria, com menores taxas, o que é muito bom, pois sinaliza resultados positivos na velocidade de redução entre a relação da dívida pública com o Produto Interno Bruto [PIB, soma de todos os bens e serviços produzidos no país].”
De acordo com o secretário do Tesouro Nacional, isso significa que o Brasil poderá ter uma dívida cada vez menor ante o volume do crescimento da economia do país.
Augustin também anunciou que o Tesouro deverá realizar operações de títulos públicos nas próximas semanas no mercado financeiro internacional. O objetivo é fazer um teste para verificar a aceitação dos títulos brasileiro no exterior. “O objetivo é mostrar, mais uma vez, que os fundamentos da economia brasileira são sólidos. É também um trabalho importante porque as empresas privadas têm no financiamento externo uma fonte importante para continuar seus trabalhos”, disse ele. 

panoramabrasil

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