Uma sonda da agência espacial americana que orbita Marte encontrou provas de água no subsolo do planeta vermelho, o que torna ainda mais complexa a história evolutiva do planeta. Pesquisadores da Nasa propõem que a cratera McLaughlin, com 92 quilômetros de diâmetro e dois quilômetros de profundidade, poderia ter sido um ambiente úmido e potencialmente habitável.
A partir de imagens coletadas pelo Mars Reconnaissance Orbiter foi possível identificar camadas de rocha no fundo da cratera com carbonato e minerais de argila, que se formam na presença de água. McLaughlin, no entanto, não apresenta canais afluência, o que leva a crer que ela poderia ser alimentada por uma bacia dentro da própria cratera.
“As observações na cratera McLaughlin dão as melhores provas da formação de carbonato dentro de um lago”, disse em um comunicado Joseph Michalski autor principal do estudo publicado no periódico científico Nature Geoscience.
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