Cientistas dos Estados Unidos descobriram uma molécula que "obriga" células cancerígenas a se comportar como células saudáveis, o que inclui causar sua própria morte quando apresentam algum problema.
O estudo, publicado nesta quarta-feira (31) na revista científica “Open Biology”, da Sociedade Real de Londres poderia servir de base para um novo tipo de terapia.
A investigação científica foi realizada pelo geneticista Adrian Krainer, do laboratório Cold Spring Harbor, de Nova York. O estudo, que analisou um tumor cerebral, descobriu que células cancerígenas provocam a mutação do gene PK-M, que passa a produzir uma proteína que estimula seu crescimento a uma velocidade muito maior das células saudáveis.
De acordo com Krainer, para que um tumor se prolifere e sobreviva é necessária uma grande quantidade desta proteína, presente apenas nas células doentes.
De acordo com Krainer, para que um tumor se prolifere e sobreviva é necessária uma grande quantidade desta proteína, presente apenas nas células doentes.
Conversão de células
No artigo publicado nesta quarta, o cientista apresenta uma molécula capaz de paralisar a produção dessa proteína em um glioblastoma, forma mais comum de tumor maligno no cérebro, e fazer com que as células malignas voltassem a ter padrões de uma célula saudável.
No artigo publicado nesta quarta, o cientista apresenta uma molécula capaz de paralisar a produção dessa proteína em um glioblastoma, forma mais comum de tumor maligno no cérebro, e fazer com que as células malignas voltassem a ter padrões de uma célula saudável.
Isso significa também que as células do tumor voltaram a realizar a apoptose (morte celular programada), processo pelo qual as células problemáticas causam a sua própria morte.
O cientista espera que esta molécula sirva de base para novos tratamentos contra vários tipos de câncer, mas reconhece que a pesquisa ainda está em estágio inicial, sendo necessária avaliar sua eficácia em camundongos e analisar seus possíveis efeitos secundários.
O cientista espera que esta molécula sirva de base para novos tratamentos contra vários tipos de câncer, mas reconhece que a pesquisa ainda está em estágio inicial, sendo necessária avaliar sua eficácia em camundongos e analisar seus possíveis efeitos secundários.
globo.com
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