PAGINA INICIAL

segunda-feira, 10 de setembro de 2012

STF começa a julgar esquema de lavagem de dinheiro do mensalão Ministros abrem nesta segunda (10) nova rodada de análise da ação penal. Denúncias sobre dissimulação de recursos atingem 10 réus do processo.



Fabiano Costa, Mariana Oliveira e Nathalia Passarinho
Do G1, em Brasília
20 de agosto - Joaquim Barbosa, e o revisor do processo, Ricardo Lewandowski, chegam ao plenário do Supremo Tribunal Federal (STF), em Brasília, para mais uma tarde do julgamento do processo do mensalão     (Foto: ANDRE DUSEK/AE)Relator do mensalão, Joaquim Barbosa começa
a ler nesta segunda (10) voto sobre crimes de
lavagem de dinheiro. (Foto: ANDRE DUSEK/AE)
Após julgarem as práticas fraudulentas que ocorreram na gestão do Banco Rural, os 10 ministros do Supremo Tribunal Federal(STF) iniciam nesta segunda-feira (10) a análise dos supostos crimes de lavagem de dinheiro cometidos pelo grupo de Marcos Valério, com apoio de dirigentes da instituição financeira de Minas Gerais, para encobrir os pagamentos de propinas a políticos em troca de apoio no Congresso.
O novo capítulo do julgamento será deflagrado com a leitura do voto do relator do processo, ministro Joaquim Barbosa. O magistrado não tem prazo para concluir sua manifestação.
Dez pessoas ligadas às agências de publicidade de Marcos Valério e ao Banco Rural foram denunciadas pela Procuradoria-Geral da República (PGR) por, supostamente, terem colaborado nas operações para dissimular os repasses de dinheiro em espécie a parlamentares.
Do núcleo publicitário do mensalão, respondem por lavagem de recursos o próprio Marcos Valério, seus sócios Cristiano Paz e Ramon Hollerbach, seu advogado Rogério Tolentino, e duas funcionárias de suas empresas: Simone Vasconcelos e Geiza Dias.
Ex-diretora administrativa da SMP&B, Simone é acusada pelo Ministério Público de efetuar os saques das verbas no Banco Rural e repassá-las aos beneficiários do esquema em agências bancárias, quartos de hotéis ou na sede da empresa em Brasília.
Já Geiza, que à época em que teriam ocorrido as irregularidades ocupava o cargo de gerente financeira da SMP&B, é suspeita de auxiliar na distribuição dos recursos. Sua principal função, alegam os procuradores da República, era encaminhar ao Banco Rural os nomes dos destinatários dos valores. 
globo.com

Nenhum comentário:

Postar um comentário