estupro nos EUA
02/09/2012 | 10h03min
Dois brasileiros foram presos em um intervalo de uma semana na cidade de Framingham, em Massachusetts, nos Estados Unidos, por suspeita de terem estuprado duas garotas. Por enquanto, não há indício de relação entre os crimes.
Segundo o jornal local “Metro West Daily News”, o primeiro caso aconteceu no dia 23 de agosto. Nivaldo Teles, de 31 anos, foi preso após uma garota de 12 anos acusa-lo de estupro. A menina contou que dormia em sua casa quando o homem, embriagado, entrou em seu quarto e começou a tocá-la.
Segundo a promotora Maggie Pastuszak, o estupro foi consumado. A menina acabou conseguindo escapar de Teles, o trancou em seu quarto e escapou por uma janela.
Um policial que passava pela rua viu a menina fugindo.
Um policial que passava pela rua viu a menina fugindo.
De acordo com a polícia, os dois já se conheciam, mas eram parentes. A menina contou que essa não foi a primeira vez que eles a assediou. A Justiça determinou uma fiança de US$ 25 mil (cerca de R$ 50 mil), após descobrir que Teles planejava ir para a Flórida no dia seguinte.
O advogado do brasileiro, Cornelius Dailey Jr, disse que seu cliente “nega vigorosamente as acusações”.
O segundo caso ocorreu uma semana depois, na última quinta-feira (30). Celio de Oliveia, de 35 anos, foi preso por suspeita de estuprar uma adolescente diversas vezes entre 2008 e 2010. A idade da menina não foi divulgada – a polícia apenas informou que os dois já haviam vivido na mesma casa.
A menina ficou envergonhada do que aconteceu e não disse a ninguém. Após a denúncia, a promotora Pastuszak afirmou que Oliveira confessou ter assediado a garota diversas vezes, quando sua mãe não estava em casa.
A promotora pediu uma fiança de US$ 100 mil e a apreensão do visto e do passaporte do suspeito. Segundo ela, Oliveira não tem nenhum motivo para permanecer nos EUA – já que ele tem filhos e uma ex-mulher no Brasil, e seu irmão morreu recentemente no país.
A advogada do brasileiro, Meryl Kukura, negou a intenção de seu cliente de fugir, afirmando que ele vive na cidade há oito anos e tem diversos familiares na região.
A fiança foi reduzida para US$ 25 mil, com a condição de que Oliveira use uma tornozeleira eletrônica que monitora sua localização. Ele também teve que entregar seu visto e passaporte e limitar qualquer contato com adolescentes com menos de 16 anos e com a família da vítima, além de permanecer em Massachusetts.
paraiba.com
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