O último relatório da Diretoria de Vigilância Epidemiológica (DIVE) mostra que aumentou para 52 o número de óbitos por Gripe A H1N1 em Santa Catarina. Outro dado aponta que há 635 pessoas contaminadas no estado.
Desde o relatório anterior, pelo menos mais cinco mortes foram registradas. No dia 24 de junho um homem de 56 anos morreu em Blumenau - cidade que já registra nove mortes. Os outros casos aconteceram em Canoinhas, com um homem de 40 anos, no dia 6 de julho, e dois dias depois uma mulher de 40 anos faleceu em Joinville.
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Em Içara, um homem de 48 anos morreu no dia 9 de julho. No outro dia, foi registrado o óbito de uma mulher de 57 anos em Criciúma, no Sul do estado. A DIVE e o Ministério da Saúde instauraram um inquérito para investigar o motivo da morte por Gripe A dos 28 primeiros óbitos registrados em 2012. Há duas semanas eles investigam as causas do aumento de mortes.
O diretor da Vigilância Epidemiológica de Santa Catarina, Fábio Gaudenzi de Faria, diz que não há uma explicação para a concentração de casos no estado, que não teve nenhuma morte registrada em decorrência do H1N1 no ano passado. "É quase impossível prever com certeza absoluta a dispersão dos vírus influenza, porque há uma série de fatores que diminuem ou favorecem a circulação do vírus em um determinado momento", afirma.
A gripe, também conhecida como influenza, é uma doença causada por uma grande variedade de vírus. O H1N1 é apenas um deles. Avaliações realizadas desde 2009 mostraram que a mortalidade pelo vírus é um pouco maior que a causada por outros vírus influenza. A principal diferença é que ele também se mostra letal em jovens e adultos, embora a maioria das vítimas, como mostra o relatório, tem mais de 40 anos.
GLOBO.COM
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