Uma criança de nove anos de idade foi espancada e estuprada no Parque do Povo na madrugada desta quinta-feira (21) em Campina Grande, no Agreste da Paraíba.
O médico que atendeu a criança e o Conselho Tutelar confirmaram que ela foi estuprada. A Polícia Militar acredita que a ação foi realizada por mais de uma pessoa, mas não soube informar quantas exatamente.
A criança teria sido obrigada a ingerir bebida alcoólica antes de ser atacada, segundo a polícia.
Durante o mês de junho acontece o Maior São João do Mundo, em Campina Grande.
São trinta dias com atrações juninas no Parque do Povo. A assessoria de imprensa da prefeitura de Campina Grande disse que o crime não teria acontecido no Parque do Povo, mas nas proximidades e a responsabilidade seria, portanto, da Polícia Militar.
Ainda foi informado que são realizadas campanhas na cidade de combate à violência sexual infantil. A delegada de repressão aos crimes contra a criança e o adolescente de Campina Grande, Alba Tânia, informou que está realizando diligências e que pretende localizar suspeitos.
A Central de Operações da Polícia Militar (Copom) informou que policiais encontraram a menina muito debilitada, sangrando e chorando em uma parte do local onde acontece a festa junina. A garota foi atendida ainda no Parque do Povo pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu). "Ela estava chorando e sangrando muito na genitália, o que reforça a hipótese de que a criança tenha sido estuprada.
Ela também tinha sinais de quem ingeriu algum tipo de bebida alcoólica. Acredito que a obrigaram a beber", disse o socorrista do Samu que realizou o atendimento à menina, Ronaldo Oliveira. Ainda de acordo com ele, a criança estava muito confusa e não sabia explicar o que tinha acontecido. "Ela só pedia para que a cobríssemos pois estava com frio e apesar do sangramento, dos hematomas e do choro, a menina queria dormir", concluiu.
A criança foi levada para o Instituto de Saúde Elpídio de Almeida, mas como tinha marcas muito fortes de agressão na região da cabeça, foi encaminhada para o Hospital de Trauma de Campina Grande por volta das 4h desta quinta. O médico Antônio Henriques, chefe do setor de emergência da cidade, realizou o atendimento à criança no hospital e confirmou que a criança foi mesmo estuprada, mas relatou que deveria esperar o laudo do Núcleo de Medicina Legal (Numol). Ela deve passar pelos exames para identificar se foi violentada ainda nesta quinta-feira.
A equipe de Rondas Ostensivas Táticas Metropolitanas (Rotam) que estava de plantão no local da festa informou à Copom que a criança estaria com um grupo de amigas da mesma idade e que mais de uma pessoa pode ter cometido o crime. Um suspeito foi detido, mas a amiga da vítima não o reconheceu como autor do crime e ele foi liberado. A criança teria informado que não tem pai e que a mãe está viajando.
Revista do CaririParaíba 1
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