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domingo, 13 de maio de 2012

Guarani se inspira em 94 para ficar com o caneco



Pelo Brasileirão daquele ano, o Bugre venceu o Santos por 4 a 0. Amororo e Luisão eram os astros do time
ALEX SABINO 
alex.sabino@diariosp.com.br
DivulgaçãoAquele time do Santos não tinha Neymar e Ganso, compara AmorosoAquele time do Santos não tinha Neymar e Ganso, compara Amoroso
São 36 confrontos entre Santos e Guarani desde o dia 27 de agosto de 1994. Nesta data, o Guarani conseguiu, contra o Peixe, o placar que neste domingo !13) à tarde, no Morumbi, lhe daria o título estadual. Mas nem os prncipais artilheiros da última grande equipe montada no Brinco de Ouro acreditam ser possível reverter a vantagem obtida por Neymar e Cia. Pelo Campeonato Brasileiro daquele ano, os campineiros venceram por 4 a 0.  
“Era uma situação bem diferente. Aquele time do Guarani tinha muita qualidade e o Santos não era o atual, nem de longe. Não tinha Neymar e Ganso”, afirma Amoroso, um dos principais nomes do Bugre da década de 90. “Para ganhar esta final de Paulistão, vai ser bem complicado".

A partida de 18 anos atrás mostrava um Peixe há 10 anos sem conquistar títulos. E elenco em reformulação, já com algumas peças que, na temporada seguinte, seriam vices do Campeonato Brasileiro. Como Edinho, Narciso e Macedo. O camisa 10 era Neto, o mesmo revelado pelo Bugre.

A tarde ficou marcada também pelo pontapé que Serginho Chulapa, técnico do Alvinegro, deu nas “partes baixas” de um dirigente adversário. Acabou expulso, claro. “Depois ele quis me processar. Não deu em nada”, se diverte Chulapa, ao lembrar do episódio.
O Guarani venceu com extrema facilidade, com Amoroso e Luizão fazendo dois gols cada. Placar que pode ser surpreendente para os mais jovens. Mas na época...
“Nosso time era muito bom. Poderia enfrentar qualquer um”, garante Luizão. “Se jogasse contra este Santos de hoje, com Neymar e tudo, conseguiria atuar de igual para igual”, concorda Amoroso.

O elenco de 1994 também tinha Júlio César (que depois jogaria no Flamengo), Fábio Augusto, Cláudio e Djalminha (que não enfrentou o Santos, lesionado).

Antes disso, apenas duas vezes, em 178 jogos, o Guarani havia conseguido diferença de quatro ou mais gols: 5 a 0 em 1979 e 5 a 1 em 1964.
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