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quinta-feira, 5 de abril de 2012

Palmeiras bate o Horizonte e evita jogo de volta


 Palmeiras bate o Horizonte e evita jogo de voltaLeandro Amaro sobe entre os zagueiros do Horizonte e cabeceia para fazer o gol
Às vezes, o futebol é justo. Aconteceu isso nesta quarta, em Horizonte, no Ceará, onde o Palmeiras venceu o time local por 3 a 1, de virada, e, como sonhava Felipão, eliminou o jogo de volta para avançar às oitavas de final da Copa do Brasil.
Por mais que, num determinado momento, o palmeirense tenha colocado a mão na cabeça e pensado que tudo daria errado. Principalmente no começo, quando o Horizonte partiu para cima, na empolgação.
A coisa parecia não ir bem quando Daniel Carvalho perdeu um gol feito, de cabeça, na frente do goleiro. Depois, ao perceber que a bola não chegava de jeito nenhum para Barcos, solitário no ataque, finalizar — porque  Felipão apostou num esquema que não conseguiu servir ao argentino como deveria. E, principalmente, quando Leandro Amaro, que vinha muito mal no jogo, afastou errado o cruzamento de João Paulo, pela direita, e permitiu que Mateus abrisse o placar.
Mas o futebol é justo, às vezes. E, por mais que tudo isso estivesse, mesmo, atrapalhando o Verdão, se alguém estava procurando mais o jogo e tentando furar o bloqueio rival, esse era o time de Scolari e companhia.
Assim, a coisa mudou.
Mudou com aquele jeitão que costuma acontecer, também, no esporte. Porque se Leandro Amaro tinha sido responsável direto pela derrota parcial no início, além de seguir mal em campo, foi ele quem subiu duas vezes, uma no primeiro tempo e outra no segundo, ambas em cruzamentos de Marcos Assunção — claro! —, para empatar e virar para o Palmeiras.
Era a tranquilidade que o time precisava e que o Horizonte, bem ou mal, nunca teve. A única coisa, efetivamente, que os cearenses administraram melhor do que os paulistas foi o calor. A reclamação era de que os 28 graus — a média de temperatura durante o jogo — eram “sufocantes”. Mas não o suficiente para abater os jogadores da casa, que mantiveram o ritmo acelerado o tempo todo.
Acelerado, também, entrou Maikon Leite, no estilo que o acompanha desde sempre. Foi assim, numa tabela com Ricardo Bueno, outro a entrar no segundo tempo, que o atacante marcou um golaço e determinou o resultado desejado pelos  palmeirenses. Com os dois gols de diferença no placar, era hora de administrar até o fim.
A organização, enfim, coroou a vitória verde. Organização, aliás, que o Horizonte mostrou não ter. A ponto de, no primeiro tempo, o zagueiro Douglas e o meia Elanardo — que nome, amigo! — se estranharem em campo, trocarem “carícias” e quase saírem de vez no tapa.
FONTE: REDEBOMDIA

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