Uma construção eficiente e moderna promete gerar, nos próximos anos, uma grande repercussão no município de Monteiro, onde a Universidade Estadual da Paraíba tem instalado o seu Câmpus VI. O novo projeto de arquitetura, assinado pela equipe de arquitetos de Oscar Niemeyer, foi apresentado na tarde de ontem (19) para um grupo formado por representantes de alunos, professores, servidores, políticos e pessoas da comunidade local.
Também participaram da solenidade o pró-reitor de Ensino de Graduação (Proeg), professor Eli Brandão, representando a reitora Marlene Alves, o pró-reitor adjunto, Mamadou Dieng, o diretor do Centro de Ciências Humanas e Exatas (CCHE), professor José Joelson Pimentel de Almeida, o diretor adjunto, Otacílio Gomes e o arquiteto Cydno Silveira, responsável pelo projeto.
O novo Câmpus de Monteiro será construído numa área de oito hectares, cuja metade foi repassada a Instituição em janeiro de 2010, através de uma doação feita pelo senhor Josenildo Ferreira da Costa Junior, morador daquele município, e o restante em agosto de 2011. O repasse do imóvel para a Universidade possibilitará a construção de uma estrutura própria e mais completa, localizada na entrada de Monteiro.
Segundo o professor Eli Brandão, a reunião serviu para que os arquitetos fizessem uma projeção de como será o novo Câmpus, apresentando às comunidades acadêmica e local a grandiosidade do projeto.
“Todos ficaram entusiasmados com a possibilidade de uma arquitetura de excelência e beleza inserida no Cariri paraibano”, disse o professor, que acrescentou: “o projeto reflete um sonho, uma universidade do futuro, sintonizada com o avanço da tecnologia e da construção. Vai além das nossas expectativas, sendo uma estrutura pensada para daqui a 20 anos, ou seja, que continuará atual, com condições adequadas para realizar o Ensino, a Pesquisa e a Extensão com qualidade”.
Mais integração
Um aspecto observado no novo projeto é o fato de que a Universidade ficará ainda mais intimamente ligada à cidade de Monteiro. “Ele se mostra como um novo paradigma estrutural da educação e é um convite à interação entre a Universidade e a comunidade, tanto a acadêmica como a do entorno regional”, ressaltou o professor José Joelson.
De acordo com o arquiteto Cydno Silveira, a estrutura será composta por grandes blocos interligados. O primeiro é reservado para o setor administrativo, biblioteca, auditório, secretaria e salas de professores. Já no segundo funcionarão salas de aula e laboratórios, enquanto no terceiro estará o centro de vivência, refeitório, agência bancária e local para encontro de estudantes.
Como se trata de uma região muito quente – durante boa parte do ano – o conforto climático foi priorizado e toda a estrutura será coberta por grandes vãos com telhas de alumínio, que servirão como isolante térmico e criarão uma grande sombra. Do lado externo, um campo de futebol e uma arena de esportes serão motivo de integração ainda maior com a cidade.
“O Câmpus de Monteiro será um exercício de respostas aos desafios do clima do semiárido nordestino e exemplo para outros projetos semelhantes na região”, disse Silveira, que divide o mérito do projeto com a arquiteta Mônica Vertis, com o artista plástico e historiador Francisco Pereira e com José Barreto, responsável pela parte técnica e de construção.
FONTE: OPIPOCO.BLOGSPOT
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