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sábado, 19 de novembro de 2011

Números do IBGE revelam que a família brasileira está menor


Em média, são menos de dois filhos por casal. Praticamente dobrou o número de divorciados e diminuiu muito a quantidade de casamentos civis e religiosos.

Esta semana, o Jornal Nacional mostrou os novos números do Censo de 2010, do IBGE. Neste sábado (19), a repórter Neide Duarte conta o que mudou nas famílias brasileiras.
Enzo vai chegar antes do Natal. E a família vai crescer, mas esse será o seu limite: papai, mamãe, Theo e Enzo. “As coisas mudaram muito da época dos nossos pais, nossos avós, que tinham vários filhos. Hoje em dia, as mães trabalham. Tem que ter uma estrutura, uma base na família para sustentar isso”, diz a consultora de negócios Bruna Barreto.
A tradicional família brasileira está cada vez menor. Em média, tem menos de dois filhos por casal. E de tradicional ela já não tem quase mais nada: praticamente dobrou o número de divorciados e diminuiu muito a quantidade de casamentos civis e religiosos. Para encontrar uma família antiga, bem enraizada e com muitos filhos, só mesmo na natureza.
Nos últimos dez anos, a taxa de fecundidade caiu em todo o Brasil: no Sudeste, 21%; no Sul, quase 22%; no Norte, 23%; e no Nordeste, 25%.
A mais baixa taxa de fecundidade está no Rio de Janeiro. Em média, são 1,62 filho por mulher. A mais alta está no estado do Acre: 2,77 filhos por mulher.
Os mineiros são os mais tradicionais quanto ao casamento: mais de 58% são registrados no civil e no religioso. Roraima é o estado mais liberal: quase 57% dos casamentos são apenas uniões estáveis.
“A gente se conheceu, depois de 3 meses, a gente foi morar junto. Aí veio a Julia, e foi tudo muito rápido”, conta a fotógrafa Laudiane Lira da Silva. “Hoje, é uma coisa que ficou secundária. O amor vale mais até do que um papel escrito”, afirma um rapaz.

Laudiane e Alexandre vinham de outros casamentos que não deram certo. Moram juntos há quase quatro anos, sem papel passado. “Relacionamento não é fácil, a gente sabe que não é. Precisa ter muita tolerância, muito amor, senão não dura. E acho que é isso, que as pessoas estão buscando a felicidade”, explica Laudiane.
fonte: g1.globo

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