São Paulo - O ex-ministro da Casa Civil Antonio Palocci recebeu, ao
menos, R$ 12 milhões de 30 empresas em 2010, quando coordenou a campanha
que elegeu Dilma Rousseff para Presidência da República. A denúncia foi
publicada na revista ‘Época’ desta semana.
A revista teve acesso à listagem das 30
empresas que teriam feito pagamentos a Palocci, parte de uma
investigação sigilosa conduzida pelo Ministério Público Federal.
Segundo reportagem, documentos da firma de
consultoria do petista, a Projeto, revelam que seu enriquecimento
coincidiu com o momento em que ele assumiu a coordenação da campanha de
Dilma.
A oposição já decidiu que vai pedir que o
ex-ministro Palocci seja convocado para explicar as consultorias e uma
eventual conexão com a campanha da presidenta de 2010. Além disso, o PPS
entrará amanhã com o pedido de quebra de sigilos fiscal e bancário do
ex-ministro e de sua empresa e que estes dados possam ser acessados pela
CPI da Petrobras.
Já há requerimentos apresentados na CPI pedindo
a convocação de Palocci. Ele foi citado na Operação Lava Jato e está
sendo investigado porque teria pedido ao ex-diretor da Petrobras Paulo
Roberto Costa repasse de R$ 2 milhões para a campanha eleitoral de Dilma
em 2010.
odia.ig.com
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