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domingo, 7 de dezembro de 2014

Nasa adia 1º voo teste de nave para Marte



O foguete Delta será o substituto do voo teste da cápsula Orion (Foto: BBC)
O lançamento do primeiro voo teste de uma nave que, no futuro, poderia ajudar humanos a chegar a Marte, foi adiado nesta quinta-feira por problemas técnicos e meteorológicos.
A Orion seria lançada pela manhã acoplada a um foguete Delta a partir da base de Cabo Canaveral, no Estado americano da Flórida, mas a contagem regressiva acabou interrompida por causa de ventos fortes e de problemas nas válvulas de combustível dos propulsores do foguete.
Engenheiros vão fazer nova tentativa nesta sexta-feira, às 7h05 (10h05 de Brasília).
"Vamos tentar garantir que temos um bom foguete, e tão logo fizermos isso, vamos voltar à plataforma de lançamento e enviar Orion ao espaço para um voo teste bem-sucedido", assegurou Dan Collins, da United Launch Alliance, empresa responsável pelo foguete Delta.
O objetivo do voo não-tripulado era testar algumas das tecnologias da nave durante uma viagem curta por cima da Terra.
A cápsula tem formato cônico, lembrando as naves Apollo, que levaram o homem à Lua nas décadas de 1960 e 1970.

A Orion está sendo desenvolvida junto com um novo e poderoso foguete que só deverá fazer seu primeiro voo em 2017 ou 2018.
Junto, eles poderão ter a capacidade para levar seres humanos até da Estação Espacial Internacional e para destinos como Marte.
Para o voo, no entanto, será usado o foguete Delta IV-Heavy, atualmente o mais poderoso foguete de lançamento do mundo.
O Delta vai enviar a Orion para dar duas voltas em torno da Terra, arremessando a cápsula a uma altitude de quase 6 mil quilômetros.
Depois, a Orion cairá novamente na Terra com uma velocidade de reentrada que chega perto dos 30 mil quilômetros por hora, próximo da velocidade esperada de uma cápsula retornando de uma viagem à Lua.
Os testes deverão dar aos engenheiros da Nasa a oportunidade de checar o desempenho do escudo de calor da Orion, que deve enfrentar uma temperatura de 2 mil graus.
Os engenheiros também vão observar os testes dos paraquedas da cápsula, que devem desacelerar a queda nas águas do Oceano Pacífico. A Orion deve cair na costa da península da Baja Califórnia, México.

bbc.co.uk

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