Os cursos superiores de medicina vão mudar a
partir de 2016. Entre as alterações previstas estão a aplicação de uma
prova bienal aos estudantes e a reserva de 30% da carga horária do
internato na atenção básica e em serviço de urgência e emergência do
SUS.
As propostas fazem parte de um parecer do Conselho
Nacional de Educação, homologado na sexta-feira (6) pelo ministro da
Educação, Henrique Paim. Segundo o documento, as graduações terão um ano
para aplicar as novas diretrizes às turmas abertas após a data de
ontem.
Quem já está cursando medicina pode optar por
concluir o curso sem seguir as novas regras. Com a aprovação do texto,
estudantes de medicina terão de fazer, a partir de 2016, exames bienais
para comprovar o conhecimento adquirido no curso.
O resultado será classificatório para o ingresso na
residência. O Inep - órgão do MEC responsável pelo Enem - será o
responsável por realizar o exame. Fica definido ainda que, a partir de
2019, o número de vagas de residência médica deverá ser equivalente à
quantidade de estudantes egressos do curso no ano anterior.
Já a USP, principal universidade do país, pretende
mudar a seleção de novos alunos - fazendo com que a Fuvest deixe de ser a
única porta de entrada. Entre as novas possibilidades estão a inclusão
de sistema de cotas e a distribuição de bolsas para alunos que se
destacarem em escolas e competições científicas, como acontece nos
Estados Unidos.
correio24horas
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