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quarta-feira, 21 de maio de 2014

Com expansão de 11,5%, Paraíba mantém liderança no setor de serviços no Nordeste Crescimento de março do setor paraibano foi também superior ao de fevereiro quando o índice chegou a 9,8%


As empresas de serviços da Paraíba não seguiram a tendência nacional de desaceleração e o setor registrou expansão de 11,5% em março, quando comparado ao mesmo mês do ano passado, a maior taxa crescimento da Região Nordeste e a quarta do país. Os dados foram divulgados nesta terça-feira (20) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) com base em dados na Pesquisa Mensal de Serviços (PMS).

O crescimento de março do setor paraibano foi também superior ao de fevereiro quando o índice chegou a 9,8%. Já o país registrou desaceleração em março ao apresentar alta de 6,8%, enquanto em fevereiro havia registrado 10,1%.

Com o ritmo aquecido no início deste ano, a Paraíba manteve a liderança na região Nordeste no fechamento do primeiro trimestre no setor de serviços. De acordo com os dados do IBGE, o índice acumulado de janeiro a março da Paraíba é de 12,9%. No trimestre, o mês de janeiro registrou a maior alta (17%) do setor, seguido logo de março (12,9%), enquanto fevereiro fechou em 9,8%.

No ranking do Nordeste no primeiro trimestre, após a Paraíba, aparecem os estados do Rio Grande do Norte (9,8%), do Ceará (9,2%) e do Maranhão (7,2%). A Paraíba, além de liderar na Região, continua sendo o único Estado da Região que cresceu acima de dois dígitos. Já o país acumula alta de 8,7% no primeiro trimestre. (veja ranking).

Na análise regional, todos os estados apresentaram variação nominal positiva em março, com as maiores taxas partindo do Mato Grosso (20,4%), do Distrito Federal (20,3%), do Acre (15,1%) e da Paraíba (11,5%). As menores taxas foram registradas em Rondônia e Piauí, ambas com 0,7%, Roraima (1,2%), Sergipe (1,3%) e Tocantins (2,0%).

Como os segmentos de serviços de informação e comunicação e de transportes, serviços auxiliares dos transportes e correio representam os maiores pesos no cálculo do indicador, acabaram exercendo pressão para que o crescimento do setor, em março, se situasse em um patamar inferior aos dos meses anteriores. Todos os dados divulgados pelo IBGE, porém, apontam a chamada receita nominal do setor, sem descontar a evolução da inflação no período. Desse modo, não é possível mensurar o real crescimento das atividades que integram o setor.

Pelos dados do IBGE, a maior alta em março ficou com os segmentos de serviços prestados às famílias (alimentação, hospedagem, lazer e outros), com expansão de 10%. Essa atividade é que tem maior relação com a inflação medida pelo IPCA, que apura preços aos consumidores finais. Também se destacou o transporte, com alta de 8% - em especial o aéreo, cuja expansão de 12,9% já está ligada à compra de passagens antecipadas para a Copa a um custo maior.

Como é a pesquisa

Segundo o IBGE, a Pesquisa Mensal de Serviços (PMS) abrange as atividades do segmento empresarial não financeiro, exceto os setores da saúde, educação, administração pública e aluguel imputado (valor que os proprietários teriam direito de receber se alugassem os imóveis onde moram). A pesquisa investiga a receita bruta de serviços nas empresas com 20 ou mais pessoas ocupadas e os dados ajudam a compor o Produto Interno Bruto (PIB), que corresponde à soma de todos os produtos e serviços produzidos no país.

A alegação é que a pesquisa é recente e não é possível ainda fazer esse cálculo. Também por esse motivo não há comparação com o mês imediatamente anterior por meio do processo de ajuste sazonal (que elimina as oscilações típicas de cada período do ano), indicador presente nas pesquisas mais antigas do IBGE como comércio e indústria.

portalcorreio


ESTADO
MARÇO
ACUMULADO DE JAN/MAR DE 2014
PARAÍBA
11,5%
12,9%
RIO G. DO NORTE
10,8%
9,3%
MARANHÃO
11,5%
7,2%
CEARÁ
7,4%
9,2%
ALAGOAS
6,4%
7,3%
BAHIA
5,2%
5,1%
PERNAMBUCO
3,6%
6,0%
SERGIPE
1,3%
4,5%
PIAUÍ
0,7%
4,0%
BRASIL
6,8%
8,7%

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