O número de casos de dengue no Estado de São Paulo aumentou 61,92% em
um mês, segundo balanço divulgado nesta sexta-feira, 9, pela Secretaria
Estadual da Saúde. De janeiro até o dia 7 de maio, foram 54.423
registros. Até o início de março, haviam sido 33.609 casos.
Em
relação ao mesmo período do ano passado, quando São Paulo e o País
bateram o recorde histórico de casos, houve queda de 68%. Nos três
primeiros meses de 2013, foram 169.956 casos.
Segundo a
secretaria, oito municípios paulistas reúnem 70% dos registros, ou
37.854 casos: Americana, Campinas, São Paulo, Jaú, Taubaté, Votuporanga,
Santa Bárbara d'Oeste e Osasco.
Mortes. A cidade em que a
situação da doença é mais crítica é Campinas, com 18.484 registros –
mais do que o triplo dos 5.550 casos de Americana. Esta é a maior
epidemia vivida na história da cidade.
Com as unidades de
saúde sobrecarregadas, a Secretaria Municipal de Saúde colocou nesta
semana profissionais que estavam em função administrativa para atender a
população e convocou técnicos de enfermagem e enfermeiros para reforçar
os atendimentos.
Apesar do alto índice de doentes em
Campinas, apenas uma morte foi confirmada até agora. Jaú tem o maior
número de mortes: são sete desde o início do ano. O corpo de médicos e
enfermeiros da Santa Casa de Jahu está desfalcado: 85 funcionários
ficaram doentes.
Já na capital paulista, quatro pessoas
morreram por complicações da dengue desde o início do ano, de acordo com
balanço divulgado anteontem pela Secretaria Municipal da Saúde. Os
quatro óbitos – incluindo uma criança de 6 anos, em 2 de abril – já
representam o dobro do número de mortes por dengue registradas na cidade
em todo o ano passado.
Os bairros mais afetados são
Jaguaré e Tremembé, que têm incidência de dengue acima do normal.
Conforme o balanço da Prefeitura, o Jaguaré já soma 733 casos desde
janeiro. A incidência da doença no bairro chega a 1.470 casos por 100
mil habitantes. Acima de 300, a ocorrência já é considerada alta. No
Tremembé, já foram 323 pessoas infectadas, com incidência de 163,7 casos
por 100 mil habitantes, valor considerado médio.
A Secretaria Estadual de Saúde não divulga em seu balanço mensal os casos graves nem o número de mortes decorrentes da doença.
msn.com
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