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terça-feira, 1 de abril de 2014

Mais de 24 mil animais que seriam traficados foram apreendidos na Paraíba Aves, répteis e mamíferos, em ordem decrescente de interesse, são os mais visados pelos autores do tráfico, que tem como braço forte do crime, as feiras livres das cidades

Macacos estão entre os animais recolhidos para tratamento

Na Paraíba, de 2007 a 2013, 24.170 animais foram apreendidos com traficantes pelos os órgãos ambientais, como Sistema Nacional do Meio Ambiente (Sisnama) e Batalhão de Polícia Ambiental. Esses animais eram destinados a colecionadores particulares, a fins científicos (biopirataria) e comercialização em pet shop, sendo, a última opção, a mais recorrente. As aves, répteis e mamíferos, em ordem decrescente de interesse, são os mais visados pelos autores do tráfico, que tem como braço forte do crime, as feiras livres das cidades. Entre 2011 e 2013, houve um aumento de 32,82% no número de apreensões feitas pelo Batalhão de Polícia Ambiental, na Grande João Pessoa, em operações.

Segundo o superintendente-substituto do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis na Paraíba (Ibama) Edberto Farias, a recuperação da fauna pode ser entendida sob vários aspectos. “Numa visão mais ampla, tem-se os programas e ações voltadas para conservação da biodiversidade. Desde 2007, essas ações passaram a ser conduzidas pelo ICMBio, cuja atuação, entre outras, está na melhoria do estado de conservação das espécies da fauna brasileira por meio de execução de programas de pesquisa, proteção, preservação e conservação da biodiversidade”.

Edberto Farias destacou a atuação sobre os fatores de ameaça de populações de animais silvestres, por meio de ações de fiscalização voltadas para coibir a caça, o comércio e a manutenção de animal silvestre em cativeiro. Essas ações são desenvolvidas pelo Sisnama e Batalhão de Polícia Ambiental.

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