Lua Vermelha terá um detalhe especial. Do lado direito, um pouco acima, será possível ver Marte e a brilhante estrela Espiga. Evento começará a ser visto no país às 4h46
Na
madrugada desta segunda (14) para a terça-feira (15), a Lua cheia terá
um atrativo especial: um eclipse total deixará a Lua vermelha por 78
minutos. O fenômeno é chamado de Lua Vermelha ou Lua Sangrenta.
De acordo com a Nasa, o evento será visível na América do Sul e do Norte. O fenômeno também poderá ser acompanhado parcialmente por observadores do Pacífico ocidental, e partes da Europa e da África. No Norte da Europa, na África Oriental, no Oriente Médio e na Ásia Central não será possível ver o eclipse.
No Brasil, o eclipse total poderá ser visto das 4h46 às 5h24 (horário de Brasília). Mas, de acordo com o astrônomo, o começo do fenômeno começa por volta das 3h da madrugada, “quando a Lua leva a primeira mordida”, usando o terminologia utilizada por astrônomos para identificar o processo gradual da formação da sombra.
De acordo com Barroso, os estados brasileiros
que estão na parte leste País como Pernambuco, Paraíba e Rio Grande do
Norte terão dificuldade de ver todo o fenômeno. Pois, quando o eclipse
estiver chegando ao fim, o dia estará clareando nesse lugares.
O pico do eclipse vai acontecer quando a Lua estiver e um
ponto próximo a Ilha de Galápagos, no Oceano Pacífico. Por isso, de
acordo com pesquisador, quando mais próximo desse ponto melhor será a
visualização do fenômeno.
No Brasil, o lado oeste esta mais
próximo da parte principal do eclipse. Nos Estados da região norte e
Centro-Oeste, o Sol demora mais a nascer e os horários serão apropriados
para ver toda Lua Vermelha. Em Brasília, por exemplo, o dia só começa a
clarear às 5h40.A Lua Vermelha do dia 15 de abril terá um detalhe especial. Do lado direito, um pouco acima, será possível ver o planeta Marte e a brilhante estrela Espiga. O planeta, conhecido como “estrela vermelha”, estará mais próximo do Terra. A Espiga, que é a estrela mais brilhante da Constelação de Virgem, também estará alinhada com a Lua. “A conjugação de astros numa região pequena de Sol formam um eclipse muito mais atraente pro público”, disse o astrónomo.
Sobre mística em torno dos efeitos da Lua sangrenta, o pesquisador ressalta que a cor vermelha é apenas a competência da retração seletiva por conta atmosfera terrestre e que não há nenhuma alteração ou implicação do ponto de vista gravitacional e que as as místicas ficam mais por conta da imaginação das pessoas.
Para o astrônomo a melhor forma de acompanhar o fenômeno é a olho nu. O uso de pequenas lunetas poderá ajudar na visualização da Lua entrando na sombra da terra.
Este é o eclipse 56 de Saros, que começou no ano de 1022 e terminará em 29 de outubro no ano de 2338. O fenômeno do dia 15 de abril é também o primeiro de quatro eclipses lunares totais consecutivos em 2014 e 2015. O próximo acontecerá em 8 de outubro.
ultimosegundo.ig
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