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terça-feira, 4 de março de 2014

Putin diz que uso de força militar na Ucrânia será "último recurso"


No final de semana Putin disse ter o direito de invadir a Ucrânia para proteger cidadãos e interesses russos após a queda de Yanukovich, depois de meses de revolta popular. A Frota do Mar Negro da Rússia tem uma base na Crimeia.
Mas os exercícios militares no centro e no oeste russos, que começaram na semana passada e despertaram temores de que a Rússia poderia enviar forças para regiões de fala russa no leste da Ucrânia, foram concluídos no prazo.
"O comandante supremo das forças armadas da Federação Russa, Vladimir Putin, deu a ordem para que as tropas e as unidades, que participavam dos exercício militar, retornem a suas bases", teria dito Dmitry Peskov, porta-voz do Kremlin, de acordo com agências de notícias russas.
Embora o fim dos exercícios tenha sido planejado, o anúncio enviou uma mensagem mais conciliadora que a maior parte da retórica das autoridades russas, que dizem que Moscou deve defender os interesses nacionais e aqueles de seus compatriotas na Ucrânia.
Putin está desalentado que a nova liderança da Ucrânia, o berço da civilização russa, tenha planejado se aproximar da União Europeia, longe do que havia sido uma esfera de influência de Moscou durante gerações enquanto durou o comunismo soviético.
O enviado de Moscou na ONU disse, durante uma reunião tempestuosa do Conselho de Segurança, que Yanukovich enviou uma carta a Putin requisitando que ele usasse os militares russos para restabelecer a lei e a ordem na Ucrânia.
A Ucrânia disse que observadores da Organização para Segurança e Cooperação na Europa, um organismo de segurança pan-europeu, viajarão a seu convite para a Crimeia em uma tentativa de desarmar o impasse militar ali.
REAÇÃO OCIDENTAL
Os Estados Unidos começaram a esboçar sua reação à incursão russa, anunciando uma suspensão de todo envolvimento militar com a Rússia, incluindo exercícios militares e visitas a portos, e congelando conversas sobre comércio e investimentos com Moscou.
 br.reuters

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