Na primeira semana de dezembro, o preço da gasolina subiu 0,61% no
país, e exerceu a maior influência sobre o avanço da inflação medida
pelo Índice de Preços ao Consumidor - Semanal (IPC-S). Na semana
anterior, o preço do combustível havia registrado queda de 0,21%.
No dia 29 de novembro, a Petrobras anunciou que os preços
da gasolina e do diesel seriam reajustados a partir do dia 30 nas
refinarias. O reajuste foi de 4% para a gasolina e de 8% para o diesel,
atendendo aos princípios de uma nova política de preços a ser
implementada pela empresa.
Segundo pesquisa da Fundação Getulio Vargas (FGV), a variação do IPC-S
passou de 0,68% na última semana de novembro para 0,72% na primeira de
dezembro.
Entre os tipos de despesa analisados pela fundação, a maior
contribuição para o IPC-S partiu do grupo transportes (de 0,11% para
0,28%), seguido por alimentação (de 0,92% para 0,96%); educação, leitura
e recreação (de 0,55% para 0,70%) e comunicação (de 0,91% para 0,93%).
Para cada uma destas classes de despesa, os destaques ficaram com os
preços de hortaliças e legumes (de 2,94% para 5,75%), excursão e tour
(de 0,37% para 1,09%) e pacotes de telefonia fixa e internet (de 1,19%
para 1,45%).
Na contramão, registraram taxas menores os preços dos grupos de saúde e
cuidados pessoais (de 0,46% para 0,42%); despesas diversas (de 1,22%
para 1,09%); habitação (de 0,82% para 0,80%) e vestuário (de 0,87% para
0,83%).
Nestas classes de despesa, os destaques partiram dos itens: artigos de
higiene e cuidado pessoal (0,50% para 0,22%), cigarros (2,34% para
2,07%), eletrodomésticos (0,56% para 0,41%) e roupas (1,07% para 0,95%),
nesta ordem.
globo.com
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