O
sódio quando consumido em excesso causa uma série de doenças, sobretudo
à hipertensão arterial. Encontrado no sal de cozinha e em produtos
industrializados, a doença causada pelo sódio atinge 24,3% dos
brasileiros atualmente, segundo levantamento feito pela Vigilância de
Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito
Telefônico – Vigitel 2012.
Para
tentar combater as estatísticas apontadas e prevenir um quadro ainda
mais alarmante o Ministério da Saúde e a Associação Brasileira da
Indústria de Alimentos (ABIA) fecharam, nesta última terça-feira, 5, o
quarto acordo para a redução do teor de sódio nos alimentos
industrializados. O objetivo é a diminuição desse ingrediente em
laticínios, embutidos e refeições prontas, em até 68% ao longo dos
próximos quatro anos.
A
meta global do acordo, com a inclusão dos três novos grupos, é retirar
28 mil toneladas de sódio até 2020. Desde 2011, a estimativa é que 11,3
mil toneladas tenham sido retiradas dos produtos como bisnaguinhas,
massas instantâneas, bolos prontos, biscoitos e caldos.
O
novo acordo eleva para 16 o número de categorias de alimentos
atingidas, que somadas representam 90% dos alimentos industrializados. O
termo foi assinado pelo ministro da Saúde, Alexandre Padilha e pelo
presidente da entidade, Edmundo Klotz. “Nossa intenção é estimular e
apostar na capacidade de inovação da indústria. Ela foi uma parceira
nesse período para superar a meta de redução e já conseguimos retirar
mais de 11 mil toneladas de sódio dos alimentos industrializados no
país”, destaca o ministro.
“Somos
o segundo maior produtor de alimentos no mundo, maior gerador de renda
desse país e nós precisamos desenvolver cada vez o valor agregado, a
exemplo de iniciativas como essa proposta pelo Ministério da Saúde. Uma
das maiores vantagens é estimular a indústria a buscar cada vez mais
soluções”, avaliou o presidente da Abia.
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Karla Sibro
Da reportagem local
Foto: Divulgação
oregional
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