Atualizado em 29/10 – Por William
Camargo – A Nasa (Agência Espacial Americana) fotografou uma erupção
solar de proporções gigantescas no final de setembro e neste domingo
(27), capturou outra imagem de intensa atividade solar à partir do
Observatório de Dinâmica Solar da NASA. Segundo a agência, a erupção de
setembro tinha 322 mil quilômetros de comprimento, de uma ponta a outra
dos filamentos em sua CORONA (Atmosfera Solar).
Tais erupções solares tratam-se emissões de radiação
que emergem de forma súbita da superfície do Sol. O efeito é que
partículas carregadas, na verdade bilhões de toneladas delas, são
ejetadas para o espaço. Tais partículas tem o poder de viajar a grandes
velocidades, atingindo o que estiver em seu caminho.
Então muitos se perguntam até que ponto a Terra corre
risco em uma dessas ejeções à partir do Sol? Na realidade, a atmosfera
terrestre exerce um importante papel e protege os humanos dessas
tempestades. Quando muito intensas, são formadas nos pólos Norte e Sul
as bem conhecidas Auroras Boreais. Porém, quando a intensidade é muito
grande, pode sim afetar os satélites de comunicação, telefones celulares
e convencionais, bem como as redes de energia elétrica. Tais
tempestades chamadas de Geomagnéticas, tendem a ficar mais intensa até o
final de 2013, pois em média a cada 11 anos o Sol entra no que os
cientistas denominam como sendo o Máximo Solar.
Nesse período, grandes erupções solares (Tempestades
Solares), acontecem na estrela que podem sim, em algum momento afetar
nós aqui na Terra. Segundo a Nasa, a Terra, por possuir um escudo
(Atmosfera), protege os humanos contra as radiação que seria prejudicial
à saúde e que poderia inclusive nos matar.
Na foto tirada pela NASA (acima), todas as partes que
estão na cor vermelha, chegam a uma temperatura de quase 50 mil graus
Celsius. As partes escuras chegam a quase 1 milhão de graus Celsius e as
amarelas em 555 mil graus Celsius.
A composição solar é de puro plasma. A fricção que
acontece no Sol com as partículas de Plasma aquecem os elétrons a tal
ponto, que cria um gás se misturando com os campos magnéticos. A Agência
Espacial, utiliza a tecnologia de leitura de comprimentos de onda para
capturar as diversas formas que o Sol reage em sua superfície.
Segundo a Nasa não há razão para pânico, visto que já
há mais de dois anos esperava-se esse Máximo Solar, que como dito
acima, sempre aconteceu e com certeza deverá então continuar ocorrendo
no ciclo natural de vida do Sol.
Com informações da Nasa
folhapaulistana
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