O programa consegue fazer muito, gastando relativamente pouco
A
ministra do Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS), Tereza
Campello, e o presidente do Instituto de Pesquisa Econômica e Aplicada
(Ipea), Marcelo Neri, apresentaram, ontem, os efeitos e impactos
macroeconômicos do Programa Bolsa Família no Brasil. Em 10 anos de
implantação, o programa ajudou a reduzir 28% da pobreza do País,
superando em 70% o patamar estabelecido pela meta do milênio da
Organização das Nações Unidas (ONU).Na avaliação de Neri, a cada 2% gasto com o Bolsa Família, 12,5% são transformados em benefício para a população, ou seja, o programa ajuda não só a reduzir a pobreza, mas também a estimular a economia a partir do consumo da população mais pobre. “O programa tem um efeito multiplicador na economia. Cada real que você gasta no Bolsa Família, ele faz a economia girar R$ 2,40. Ele tem um impacto sobre a pobreza, com impacto direto de 36%, ou seja, a pobreza cai de 4,9% para 3,6% com o programa sem levar em conta os efeitos multiplicadores”.
Os dados do impacto do Bolsa Família também apontam que a renda dos mais pobres cresceu em torno de quatro vezes mais rápido do que a renda dos mais ricos. O investimento pelo governo federal no programa em 2013 é de R$ 24 bilhões, o que representa 0,46% do Produto Interno Bruto (PIB).
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