Inundações em Acapulco, no México, em 16 de setembro de 2013 (AFP, Pedro Pardo)
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Acapulco (México) — Pelo menos 48 pessoas morreram e mais 230.000 estavam desabrigadas na passagem pelo México das tempestades Ingrid e Manuel, que perderam força na segunda-feira mas continuavam afetando boa parte do país.
Os fenômenos provocaram inundações e deslizamentos de terra. Pontes, estradas e casas foram danificadas, o que deixou a cidade turística de Acapulco, no Oceano Pacífico, isolada.
O México vive "efeitos históricos" provocados pelos dois fenômenos meteorológicos simultâneos na costa do Golfo do México e no Oceano Pacifico, afirmou Miguel Ángel Osorio Chong, secretário de Governo (Interior).
De acordo com o secretário, apenas três estados dos 32 do país não foram afetados.
"Desde 1958, o México não era afetado por dois fenômenos simultâneos em oceanos distintos", afirmou David Korenfeld, diretor da Comissão Nacional da Água (Conagua).
Na costa do Golfo do México, o furacão Ingrid perdeu força e virou tempestade tropical ao tocar a terra na manhã de segunda-feira em La Pesca, porto do estado de Tamaulipas (nordeste). Durante a tarde se debilitou ainda mais e virou depressão tropical, segundo o Serviço Meteorológico Nacional (SMN).
Pelo menos 12 pessoas morreram na segunda-feira em um deslizamento de terra no município de Altotonga, 280 km ao leste da Cidade do México, enquanto 23.000 pessoas abandonaram suas casas e 20.000 casas foram afetadas em Veracruz.
Na costa Pacífico, os estragos provocados pelo fenômeno Manuel, que tocou a terra no sábado como tempestade tropical, ainda são contabilizados.
No estado de Guerrero, seis pessoas morreram na segunda-feira no município de Tecpan.
No mesmo município, 25 pessoas são consideradas desaparecidas.
Quatro pessoas morreram em outros pontos de Guerrero, enquanto apenas no balneário de Acapulco foram registradas 19 mortes até o momento.
As tempestades também provocaram três mortes em Hidalgo, três em Puebla e uma vítima fatal no estado de Oaxaca.
AFP
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