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sábado, 13 de julho de 2013

Médicos decretam estado de greve e vão parar por três dias Durante assembleia, ficou decidido suspender as atividades no SUS e na rede particular no país

 Categoria reagiu aos anúncios do governo federal com estado de greve; BH já sediou protesto
Segundo o presidente da Fenam, Geraldo Ferreira Filho, os médicos entraram em estado de greve, e uma série de protestos estão planejados. Eles questionam decisões tomadas pela União, como a criação do programa Mais Médicos para o Brasil, que permite a vinda de profissionais estrangeiros para o país sem a revalidação do diploma e obriga estudantes a atuarem por dois anos no Sistema Único de Saúde (SUS), além dos vetos da presidente Dilma Rousseff à Lei do Ato Médico.
“Do dia 15 de julho ao dia 10 de agosto, teremos uma série de ações em todos os Estados. Serão mantidos apenas os atendimentos de casos de urgência e emergência”, afirmou Ferreira. “Estávamos negociando com o governo. Imaginávamos que o bom senso iria prevalecer. Mas o governo anunciou uma série de medidas cada uma pior que a outra”, criticou. Uma ação judicial contra as decisões da União também será protocolada.
Para o integrante do Conselho Federal de Medicina Hermann von Tiesenhausen, a intenção inicial não era que houvesse um embate entre governo e médicos. “Mas as medidas anunciadas despertaram a ira unânime da categoria médica. A greve é parte desse confronto”.
Minas. Na próxima segunda-feira, o Sindicato dos Médicos de Minas Gerais vai se reunir para definir a participação do Estado no movimento nacional. Nesta quinta-feira (11), a entidade esteve em Brasília e declarou apoio ao estado de greve. “Estamos convocando os médicos mineiros para decidir juntos o que será feito. Nossa paralisação pode ser ainda maior”, disse o secretário geral do sindicato, Fernando Mendonça. 
otempo.com

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