Médicos e estudantes de medicina estão reunidos durante a manhã desta terça-feira (28) em ato de protesto contra a vinda de médicos estrangeiros sem revalidação de seus diplomas pelo Ministério da Educação (MEC). A manifestação organizada pelos Sindicato dos Médicos (Simepe), Conselho Regional de Medicina (Cremepe) e Associação Médica de Pernambuco (AMPE) teve início por volta das 8h, na Praça do Derby.
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No início deste mês, o governo anunciou a intenção de contratar 6 mil médicos de Cuba, além de profissionais de Portugal e da Espanha. As entidades médicas de Pernambuco defendem o Revalida, programa de revalidação do diploma dos médicos. "Ele é necessário para dar validade aos profissionais. Não somos contra a vinda dos médicos estrangeiros, que eles sejam bem-vindos, pelo contrário", disse o vice-presidente do Simepe, Fernando Cabral. "Mas o que o Governo Federal vem propondo é a vinda destes médicos sem o Revalida", ressaltou.
O objetivo da vinda dos médicos estrangeiros, segundo o Governo, seria para suprir a carência médica no interior dos estados e a falta de migração dos recém-formados para fora das capitais e grandes regiões metropolitanas. "Sem dúvida o que temos hoje não é falta de médicos, mas sim necessidade de redistribuição. Isso só vai acontecer quando houver condições adequadas de trabalho, carreira definida, equipamentos adequados e qualificação", complementou Cabral.
Além do ato de protesto, os profissionais irão entregar uma carta aberta à população com suas reivindicações.O grupo teatral “TV Sindical” participa da ação com uma apresentação que tem o objetivo de demostrar a insatisfação da categoria com a decisão da presidenta Dilma Rousseff.
Serviços como aferimento de pressão, teste de glicose e café da manhã estão sendo ofericidos à população que passa pela Rua Amaury de Medeiros, também no Derby, onde fica lozalizado o Memorial da Medicina. Ações seguem até o meio-dia.
O objetivo da vinda dos médicos estrangeiros, segundo o Governo, seria para suprir a carência médica no interior dos estados e a falta de migração dos recém-formados para fora das capitais e grandes regiões metropolitanas. "Sem dúvida o que temos hoje não é falta de médicos, mas sim necessidade de redistribuição. Isso só vai acontecer quando houver condições adequadas de trabalho, carreira definida, equipamentos adequados e qualificação", complementou Cabral.
Além do ato de protesto, os profissionais irão entregar uma carta aberta à população com suas reivindicações.O grupo teatral “TV Sindical” participa da ação com uma apresentação que tem o objetivo de demostrar a insatisfação da categoria com a decisão da presidenta Dilma Rousseff.
Serviços como aferimento de pressão, teste de glicose e café da manhã estão sendo ofericidos à população que passa pela Rua Amaury de Medeiros, também no Derby, onde fica lozalizado o Memorial da Medicina. Ações seguem até o meio-dia.
REIVINDICAÇÃO - O Conselho Federal de Medicina (CFM) também vem desmontrando insatisfação com a decisão givernamental. Ele entrou com uma representação na Procuradoria-Geral da República para impedir o governo de contratar médicos estrangeiros para trabalhar no Brasil. Na representação, a entidade cobra esclarecimentos dos ministros das Relações Exteriores, Antonio Patriota; da Saúde, Alexandre Padilha; e da Educação, Aloizio Mercadante.
jconline
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