Comer insetos para reforçar a segurança alimentar mundial e combater a obesidade, é a “dieta” proposta pela agência alimentar da ONU.
Um grupo de peritos da FAO (Organização das Nações Unidas para a Agricultura e Alimentação) lançou um programa para promover a produção de insetos, em larga escala, como um “alimento do futuro”.
Um ingrediente de sucesso para os cientistas: nutritivo, económico e ecológico.
Para Eva Ursula Muller, uma das responsáveis da proposta: “Os insetos são nutritivos, têm uma alta concentração de proteínas, minerais e gorduras e por isso são importantes para muitos países em desenvolvimento, na Ásia, África e América Latina, onde desempenham já um papel importante na segurança alimentar pois dois mil milhões de pessoas, ou seja um terço da população mundial já se alimenta de insetos”.
Segundo a agência da ONU, dentro de duas décadas mais de 9 mil milhões de pessoas terão optado por esta “dieta”, das moscas e formigas fritas, às espetadas de gafanhotos.
Um alimento indispensável para combater a fome nos países pobres mas que conquista para já apenas os restaurantes ocidentais pelo seu exotismo.
pt.euronews
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