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segunda-feira, 20 de maio de 2013

Dono de bar do DF oferece carro em troca de R$ 6.051 em pinga Brasília ano 1982 foi comprada por R$ 2 mil há sete anos de viúva. Restrição é para bebida cara, 'que o bar não tenha condições de vender'.


Nesse último mês recebi várias propostas. Já me ofereceram um litro de pinga e um alambique, mas ninguém veio com proposta séria. Teve até uma mulher que perguntou se eu não queria ir no lugar do carro"
Antônio Matos, dono de bar de Taguatinga, no Distrito Federal
Após ter as rodas do carro furtadas e se ver sem condições de substituí-las, o dono de um bar de Taguatinga, no Distrito Federal, decidiu anunciar o veículo em troca de R$ 6.051 em bebidas alcoólicas. Segundo ele, apesar das avarias, a Brasília ano 1982 está em boas condições e nunca foi batida. O automóvel foi comprado de uma viúva há sete anos, por R$ 2 mil.
“Comprei para ajudar a carregar as coisas aqui do bar, mas acabei nunca usando. Aí ela foi ficando encostada, já que moro a 200 metros daqui”, disse Antônio Matos. “Escolhi esse carro porque eu estava quebrado, bem quebrado. Era o que eu conseguia comprar.”
Dono de bar de Taguatinga e carro que ele quer trocar por R$ 6.051 em pinga (Foto: Raquel Morais/G1)Dono de bar de Taguatinga e carro que ele quer trocar por R$ 6.051 em pinga (Foto: Raquel Morais/G1)
Matos afirmou que o anúncio começou como uma brincadeira, mas que ele não titubearia em aceitar a troca. O dono do bar disse que anteriormente já havia recebido propostas pelo automóvel, que recusava por apego ao veículo. Uma delas, no valor de R$ 5,5 mil, o inspirou a pensar no que cobraria para entregar a Brasília.
“Nesse último mês recebi várias propostas. Já me ofereceram um litro de pinga e um alambique, mas ninguém veio com proposta séria. Teve até uma mulher que perguntou se eu não queria ir no lugar do carro”, diverte-se.

Segundo ele, as restrições para troca são bebidas muito caras, como uísques, “que o bar não tenha condições de vender”. O estabelecimento funciona entre 14h e 22h, durante todos os dias da semana, e tem uma média de 40 clientes nos finais de semana. Matos diz que com o montante conseguiria fazer estoque de pingas e cervejas por cinco meses.
“O comércio está muito ruim ultimamente. Mas esse valor deve dar praticamente umas 100 caixas de cerveja e 120 de pinga”, explica. “Como não compensaria comprar tudo só de um ou de outro, eu pegaria um pouco de cada. Mas isso vai de quem trocar: se quiser entregar em dinheiro, eu recebo. Se quiser pagar em pinga, também.”
Matos disse ainda que o bar tem dado prejuízo nos últimos meses, especialmente depois de ele ter vendido cerca de R$ 5,2 mil fiado no final do ano. Atualmente ele diz ter R$ 2 mil em bebida. 
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