Em junho de 2012, Mubarak foi condenado a prisão perpétua por responsabilidade na morte dos manifestantes, mas em janeiro passado o veredicto foi anulado.
A justiça egípcia ordenou hoje a libertação condicional de Hosni Mubarak pela acusação de morte de centenas de manifestantes, mas decidiu que o ex-Presidente continuará detido por outros casos, anunciou a televisão estatal.
"O tribunal de recurso liberta Mubarak no caso da morte de manifestantes, mas (o ex-Presidente) continua detido por outros processos", referiu o canal Nile News.
A agência de notícias Mena indicou que a polícia montou em redor do tribunal que analisou o pedido de recurso do ex-Presidente egípcio um forte dispositivo de segurança.
Mubarak, que faz 85 anos em maio, foi afastado do poder no início de 2011, após uma revolta popular que durou 18 dias. A repressão das manifestações que ocorreram nesse período deixou mais de 800 mortos.
Em junho de 2012, o antigo Presidente foi condenado a prisão perpétua por responsabilidade na morte dos manifestantes, mas em janeiro passado o veredicto foi anulado e foi decidida a repetição do julgamento, que começou no sábado.
O advogado de Mubarak pediu a libertação do seu cliente alegando que o ex-presidente, detido desde abril de 2011, já tinha ultrapassado o período máximo em prisão preventiva, que é de dois anos, segundo os 'media' locais.
Apesar de a decisão lhe ter sido favorável, Mubarak vai ficar ainda detido, dado que recentemente foi colocado em prisão preventiva por um novo caso de corrupção.
Com Lusa
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