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segunda-feira, 15 de abril de 2013

Tribunal concede liberdade condicional a Mubarak, mas ex-Presidente egípcio continuará detido


Em junho de 2012, Mubarak foi condenado a prisão perpétua  por responsabilidade na morte dos manifestantes, mas em janeiro passado o veredicto foi anulado.

A justiça egípcia ordenou hoje a libertação condicional de Hosni Mubarak pela acusação de morte de centenas de manifestantes, mas decidiu que o ex-Presidente continuará detido por outros casos, anunciou a televisão estatal.

"O tribunal de recurso liberta Mubarak no caso da morte de manifestantes, mas (o ex-Presidente) continua detido por outros processos", referiu o canal Nile News. 
A agência de notícias Mena indicou que a polícia montou em redor do tribunal que analisou o pedido de recurso do ex-Presidente egípcio um forte dispositivo de segurança. 
Mubarak, que faz 85 anos em maio, foi afastado do poder no início de  2011, após uma revolta popular que durou 18 dias. A repressão das manifestações  que ocorreram nesse período deixou mais de 800 mortos. 
Em junho de 2012, o antigo Presidente foi condenado a prisão perpétua  por responsabilidade na morte dos manifestantes, mas em janeiro passado  o veredicto foi anulado e foi decidida a repetição do julgamento, que começou  no sábado. 
O advogado de Mubarak pediu a libertação do seu cliente alegando que  o ex-presidente, detido desde abril de 2011, já tinha ultrapassado o período  máximo em prisão preventiva, que é de dois anos, segundo os 'media' locais.
Apesar de a decisão lhe ter sido favorável, Mubarak vai ficar ainda  detido, dado que recentemente foi colocado em prisão preventiva por um novo  caso de corrupção. 
Com Lusa 

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