Os venezuelanos elegerão neste domingo entre o presidente interino, Nicolás Maduro, e o líder da oposição, Henrique Capriles, o sucessor de Hugo Chávez, diante de um país dividido entre os que buscam dar continuidade à 'revolução bolivariana' e os que querem a renovação e o fim da polarização política.
A votação já começou na Austrália, onde residem muitos dos 100.495 eleitores venezuelanos no exterior.
Apesar do fim da campanha eleitoral, Maduro presidiu na tarde deste sábado as comemorações do décimo aniversário das milícias bolivarianas, criadas por Chávez após a tentativa de golpe de 2002.
Aos gritos de "Chávez vive, a luta continua", Maduro passou em revista batalhões de milicianos em uma cerimônia realizada no "Quartel da Montanha", em Caracas, sede da milícia e onde repousa o corpo de Chávez.
O Conselho Nacional Eleitoral (CNE) instalou na sexta-feira mais de 39.000 mesas de voto nos 13.638 colégios eleitorais em todo o país, informou a presidente do órgão, Tibisay Lucena.
Favorito nas pesquisas, Maduro, de 50 anos e ex-ministro das Relações Exteriores, pretende continuar a "revolução bolivariana" de Chávez, que o escolheu como herdeiro político poucos meses antes de morrer de câncer em 5 de março.
Já Capriles, advogado e governador do estado de Miranda (norte) de 40 anos, tenta pela segunda vez assumir a presidência como candidato da oposição, oferecendo aos venezuelanos uma alternativa ao chavismo, que esteve no poder por 14 anos, com um modelo inspirado no brasileiro.
Os colégios eleitorais serão abertos às 10H30 GMT (7h30 no horário de Brasília) e fecharão às 22h30 GMT, mas devem permanecer abertos enquanto houver pessoas na fila.
Um dos dois candidatos com chances reais de vitória, de um total de sete, completará o mandato de 2013-2019, que começou em 10 de janeiro após a vitória de Chávez contra Capriles, em outubro.
O sucessor de Chávez herdará uma Venezuela com as maiores reservas de petróleo em todo o mundo, mas com a maior inflação da América Latina, 20,1% em 2012, uma indústria deprimida, ciclos de escassez e uma dívida pública que ultrapassa 50% do PIB.
Após concluir na quinta-feira uma campanha agressiva e de apenas dez dias dominada pela onipresença e tributos à imagem de Chávez por parte de Maduro, os dois candidatos, que percorreram o país incansavelmente realizando vários comícios eleitorais, pediram que os cidadãos compareçam às urnas em massa.
"Democracia mobilizada (...) todos a votar, desde cedo, não há desculpa para não votar", declarou o presidente interino, depois de uma reunião com o ex-jogador argentino Diego Maradona no "Quartel da Montanha".
"Convocamos a todos os venezuelanos a votar, com a sua participação construiremos o país", pediu Capriles durante uma partida de basquete em um parque em Caracas.
A votação será eletrônica e em todo o país, e estima-se que cada eleitor levará cerca de um minuto no exercício do seu direito.
O CNE pretende emitir um primeiro boletim às 02h30 GMT, sempre e quando "os resultados forem irreversíveis", indicou Lucena.
A coalizão de oposição Mesa da Unidade Democrática (MUD) pediu, por sua vez, ao governo "a deixar em paz os seus cidadãos para que reflitam e tomem a sua decisão", segundo seu coordenador nacional, Ramon Guillermo Aveledo.
"Esperamos que o governo nos dê paz de espírito nos próximos dias", acrescentou Aveledo, ressaltando que todas as acusações lançadas pelos chavistas "são completamente falsas".
Nas últimas semanas, o governo denunciou planos de assassinatos, sabotagem elétrica e fraude nos resultados eleitorais por parte da oposição.
Capriles também criticou a suposta violação do dia de reflexão na sexta-feira pelo canal oficial. "O VTV descaradamente violou as regras eleitorais! Sra. Lucena você fará cumprir a lei? A campanha terminou ontem!" - afirmou em sua conta no Twitter.
A oposição acusa a CNE de imparcialidade e de não regular o uso dos recursos do Estado pelo candidato do partido no poder.
O chefe da missão de acompanhamento eleitoral da Unasul, o argentino Carlos Alvarez, declarou na sexta-feira que o sistema eleitoral venezuelano é de "alta confiabilidade" e garante o sigilo do voto.
Além dos 40 delegados da Unasul que acompanham o processo eleitoral, outros 130 delegados chegaram ao país em nome de, entre outros, Mercosul, OEA, Centro Carter e CELAC.
Mais de 140.000 militares vão garantir a segurança durante a votação e passarão a guardar as 46.000 urnas eletrônicas usadas durante o processo.
Além de fechar as fronteiras desde terça-feira, as autoridades suspenderam a licença de porte de armas de fogo e a venda de bebidas alcoólicas até segunda-feira.
A votação já começou na Austrália, onde residem muitos dos 100.495 eleitores venezuelanos no exterior.
Apesar do fim da campanha eleitoral, Maduro presidiu na tarde deste sábado as comemorações do décimo aniversário das milícias bolivarianas, criadas por Chávez após a tentativa de golpe de 2002.
Aos gritos de "Chávez vive, a luta continua", Maduro passou em revista batalhões de milicianos em uma cerimônia realizada no "Quartel da Montanha", em Caracas, sede da milícia e onde repousa o corpo de Chávez.
O Conselho Nacional Eleitoral (CNE) instalou na sexta-feira mais de 39.000 mesas de voto nos 13.638 colégios eleitorais em todo o país, informou a presidente do órgão, Tibisay Lucena.
Favorito nas pesquisas, Maduro, de 50 anos e ex-ministro das Relações Exteriores, pretende continuar a "revolução bolivariana" de Chávez, que o escolheu como herdeiro político poucos meses antes de morrer de câncer em 5 de março.
Já Capriles, advogado e governador do estado de Miranda (norte) de 40 anos, tenta pela segunda vez assumir a presidência como candidato da oposição, oferecendo aos venezuelanos uma alternativa ao chavismo, que esteve no poder por 14 anos, com um modelo inspirado no brasileiro.
Os colégios eleitorais serão abertos às 10H30 GMT (7h30 no horário de Brasília) e fecharão às 22h30 GMT, mas devem permanecer abertos enquanto houver pessoas na fila.
Um dos dois candidatos com chances reais de vitória, de um total de sete, completará o mandato de 2013-2019, que começou em 10 de janeiro após a vitória de Chávez contra Capriles, em outubro.
O sucessor de Chávez herdará uma Venezuela com as maiores reservas de petróleo em todo o mundo, mas com a maior inflação da América Latina, 20,1% em 2012, uma indústria deprimida, ciclos de escassez e uma dívida pública que ultrapassa 50% do PIB.
Após concluir na quinta-feira uma campanha agressiva e de apenas dez dias dominada pela onipresença e tributos à imagem de Chávez por parte de Maduro, os dois candidatos, que percorreram o país incansavelmente realizando vários comícios eleitorais, pediram que os cidadãos compareçam às urnas em massa.
"Democracia mobilizada (...) todos a votar, desde cedo, não há desculpa para não votar", declarou o presidente interino, depois de uma reunião com o ex-jogador argentino Diego Maradona no "Quartel da Montanha".
"Convocamos a todos os venezuelanos a votar, com a sua participação construiremos o país", pediu Capriles durante uma partida de basquete em um parque em Caracas.
A votação será eletrônica e em todo o país, e estima-se que cada eleitor levará cerca de um minuto no exercício do seu direito.
O CNE pretende emitir um primeiro boletim às 02h30 GMT, sempre e quando "os resultados forem irreversíveis", indicou Lucena.
A coalizão de oposição Mesa da Unidade Democrática (MUD) pediu, por sua vez, ao governo "a deixar em paz os seus cidadãos para que reflitam e tomem a sua decisão", segundo seu coordenador nacional, Ramon Guillermo Aveledo.
"Esperamos que o governo nos dê paz de espírito nos próximos dias", acrescentou Aveledo, ressaltando que todas as acusações lançadas pelos chavistas "são completamente falsas".
Nas últimas semanas, o governo denunciou planos de assassinatos, sabotagem elétrica e fraude nos resultados eleitorais por parte da oposição.
Capriles também criticou a suposta violação do dia de reflexão na sexta-feira pelo canal oficial. "O VTV descaradamente violou as regras eleitorais! Sra. Lucena você fará cumprir a lei? A campanha terminou ontem!" - afirmou em sua conta no Twitter.
A oposição acusa a CNE de imparcialidade e de não regular o uso dos recursos do Estado pelo candidato do partido no poder.
O chefe da missão de acompanhamento eleitoral da Unasul, o argentino Carlos Alvarez, declarou na sexta-feira que o sistema eleitoral venezuelano é de "alta confiabilidade" e garante o sigilo do voto.
Além dos 40 delegados da Unasul que acompanham o processo eleitoral, outros 130 delegados chegaram ao país em nome de, entre outros, Mercosul, OEA, Centro Carter e CELAC.
Mais de 140.000 militares vão garantir a segurança durante a votação e passarão a guardar as 46.000 urnas eletrônicas usadas durante o processo.
Além de fechar as fronteiras desde terça-feira, as autoridades suspenderam a licença de porte de armas de fogo e a venda de bebidas alcoólicas até segunda-feira.
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