Quem for apaixonado pelos astros e tiver um tempo livre entre as 18h30 e 20h30 do próximo domingo (28) poderá acompanhar através das lunetas e telescópios da Estação Cabo Branco – Ciência, Cultura e Artes, no Altiplano, o fenômeno da Oposição de Saturno. “É o dia em que Saturno se alinha com o Sol e a Terra, estando mais propício para a observação”, explica o astrônomo da casa, Marcos Jerônimo, que comanda as sessões. Mas há um condicionante no caminho até o planeta anelado: o tempo tem que estar aberto, limpo de nuvens e sem risco de chuva. A visualização é acompanhada do Terraço Panorâmico da Torre Mirante.
A oposição não está atrelada a nenhum outro fenômeno de caráter climático que porventura nos afetaria. Neste domingo, Saturno nascerá praticamente ao pôr-do-sol e permanecerá visível por toda a noite. Quem dispuser de um bom binóculo e um local aberto já garante um belo panorama astral (é necessária uma ampliação da imagem em pelo menos 20 vezes para que a maioria das pessoas possa distinguir claramente os seus anéis). E quem perder o domingo na Estação - ou se as condições meteorológicas não sorrirem – pode avistar Saturno até setembro.
As sessões de observação do espaço são realizadas três vezes na semana (as terças, quintas e domingos), mas nos dois primeiros dias são reservadas às escolas agendadas, sendo liberadas ao público apenas no domingo. “Júpiter ainda pode ser avistado também, mas se encontra muito baixo no horizonte”, diz Marcos Jerônimo. A lua entra na sua plenitude cheia nesta quinta (25), mais brilhante (e até dolorida para olhos mais sensíveis), e é a partir daí que pode ser acompanhada pelos telescópios da Estação também.
Saturno - O período da translação de Saturno em torno do Sol se completa a cada 29 anos e 167 dias. A cada ano, a oposição ocorre com quase duas semanas de atraso em relação ao ano anterior. Saturno é o segundo maior planeta do nosso sistema, atrás somente de Júpiter.
Faz parte dos planetas gasosos do Sistema Solar e sua órbita está localizada entre Urano e Júpiter. Sua característica mais marcante é o conjunto de anéis, o único visível da Terra. Estes anéis são constituídos basicamente de poeira, gelo e materiais rochosos que, por vezes, lembram uma pista de patinação. Apesar de terem milhares de quilômetros de diâmetro, sua espessura não passa de 1,5 quilômetro. “Saturno é o mais belo planeta perceptível daqui, mas Vênus também se destaca por sua transição de fases”, destaca Marcos Jerônimo.
Dos atuais oito planetas do nosso sistema (Plutão foi rebaixado à condição de planeta-anão em 2006 pela União Astronômica Internacional), os que podem ser vistos da Estação são Mercúrio, Vênus, Marte, Júpiter e Saturno, além do satélite lunar.
Marcos Jerônimo – Geógrafo formado pela Universidade Federal da Paraíba (UFPB). É astrônomo amador há 42 anos e também diretor técnico e científico da Associação Paraibana de Astronomia (APA). Tem especialização em Direito Ambiental (ex-Faculdade Francisco Mascarenhas, atual FIP) e em Ensino da Astronomia (Universidade Cruzeiro do Sul – SP).
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A oposição não está atrelada a nenhum outro fenômeno de caráter climático que porventura nos afetaria. Neste domingo, Saturno nascerá praticamente ao pôr-do-sol e permanecerá visível por toda a noite. Quem dispuser de um bom binóculo e um local aberto já garante um belo panorama astral (é necessária uma ampliação da imagem em pelo menos 20 vezes para que a maioria das pessoas possa distinguir claramente os seus anéis). E quem perder o domingo na Estação - ou se as condições meteorológicas não sorrirem – pode avistar Saturno até setembro.
As sessões de observação do espaço são realizadas três vezes na semana (as terças, quintas e domingos), mas nos dois primeiros dias são reservadas às escolas agendadas, sendo liberadas ao público apenas no domingo. “Júpiter ainda pode ser avistado também, mas se encontra muito baixo no horizonte”, diz Marcos Jerônimo. A lua entra na sua plenitude cheia nesta quinta (25), mais brilhante (e até dolorida para olhos mais sensíveis), e é a partir daí que pode ser acompanhada pelos telescópios da Estação também.
Saturno - O período da translação de Saturno em torno do Sol se completa a cada 29 anos e 167 dias. A cada ano, a oposição ocorre com quase duas semanas de atraso em relação ao ano anterior. Saturno é o segundo maior planeta do nosso sistema, atrás somente de Júpiter.
Faz parte dos planetas gasosos do Sistema Solar e sua órbita está localizada entre Urano e Júpiter. Sua característica mais marcante é o conjunto de anéis, o único visível da Terra. Estes anéis são constituídos basicamente de poeira, gelo e materiais rochosos que, por vezes, lembram uma pista de patinação. Apesar de terem milhares de quilômetros de diâmetro, sua espessura não passa de 1,5 quilômetro. “Saturno é o mais belo planeta perceptível daqui, mas Vênus também se destaca por sua transição de fases”, destaca Marcos Jerônimo.
Dos atuais oito planetas do nosso sistema (Plutão foi rebaixado à condição de planeta-anão em 2006 pela União Astronômica Internacional), os que podem ser vistos da Estação são Mercúrio, Vênus, Marte, Júpiter e Saturno, além do satélite lunar.
Marcos Jerônimo – Geógrafo formado pela Universidade Federal da Paraíba (UFPB). É astrônomo amador há 42 anos e também diretor técnico e científico da Associação Paraibana de Astronomia (APA). Tem especialização em Direito Ambiental (ex-Faculdade Francisco Mascarenhas, atual FIP) e em Ensino da Astronomia (Universidade Cruzeiro do Sul – SP).
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