PAGINA INICIAL

quinta-feira, 4 de abril de 2013

Remédios terão preços ajustados em até 6,31%


Remédios ficarão mais caros (Foto: Divulgação)
Remédios ficarão mais caros (Foto: Divulgação)
O governo mandou e a Câmara de Regulação do Mercado de Medicamentos (CMED), órgão composto por representantes de diferentes ministérios, autorizou hoje (04/04), o reajuste de até 6,31% no preço dos remédios. A notícia foi publicada no “Diário Oficial da União”.
A porcentagem no valor dos medicamentos é variável de acordo com a categoria. Ou seja, como a concorrência entre os genéricos é maior, a alteração dos preços também pode ser maior.
Nível 1) Genéricos que possuem faturamento no mercado superior ou igual a 20%, o reajuste máximo é de 6,31%. Alguns remédios dessa categoria são: omeprazol (gastrite e úlcera) e amoxilina (antibiótico para infecções).
Nível 2) 4,51% de reajuste para os medicamentos com participação entre 15 a 20%. Exemplos de remédios: lidocaína (anestésico) e risperidona (antipsicótico). 
Nível 3) Genéricos com faturamento abaixo de 15% no mercado: 2,70% máximo de reajuste.
De acordo com uma resolução publicada em março de 2012, a inflação acumulada nos 12 meses até fevereiro (calculada pelo IPCA – Índice de Preços ao Consumidor Amplo) é o fator que determina o ajuste dos preços.
As farmácias e os clientes terão de dois a três meses para se adaptarem a alta dos remédios. No entanto, alguns estabelecimentos já estavam praticando o reajuste desde segunda-feira (01/04), porque as distribuidoras, ilegalmente, repassaram o aumento dos preços.
Em 2012, o reajuste dos remédios chegou a 5,85%. 

Nenhum comentário:

Postar um comentário