Um dos procedimentos criminais abertos após acusações feitas no ano passado pelo operador do mensalão, Marcos Valério Fernandes de Souza, foi enviado ontem à Procuradoria Regional da República da 1ª Região.
Por se tratar de suposto caixa dois na campanha do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) ao Planalto em 2002, a denúncia será analisada pelo procurador eleitoral Renato Brill de Góes, responsável por esses casos no Ministério Público Federal.
"É uma questão de doação irregular para a campanha presidencial de Lula. Enviei por se tratar de material eleitoral. Não é um fato que envolve diretamente o ex-presidente", disse ontem à Folha o procurador José Robalinho Cavalcanti, que cuidava do caso até então.
Em março, a Procuradoria da República no Distrito Federal abriu seis procedimentos criminais em decorrência de acusações feitas por Valério. Esses procedimentos podem virar ou não inquéritos.
Condenado a 40 anos de prisão no julgamento do mensalão, Marcos Valério acusou, em depoimento o ex-presidente Lula de conhecer o esquema e de se beneficiar com recursos dele. Lula nega.
O depoimento foi prestado em meio ao julgamento no STF às procuradoras Raquel Branquinho e Cláudia Sampaio, esta última mulher do procurador-geral, Roberto Gurgel.
Em entrevista à Folha em janeiro, Gurgel avaliou os depoimentos com "elementos novos, mas nada de bombástico".
Folha/pb agora
Por se tratar de suposto caixa dois na campanha do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) ao Planalto em 2002, a denúncia será analisada pelo procurador eleitoral Renato Brill de Góes, responsável por esses casos no Ministério Público Federal.
"É uma questão de doação irregular para a campanha presidencial de Lula. Enviei por se tratar de material eleitoral. Não é um fato que envolve diretamente o ex-presidente", disse ontem à Folha o procurador José Robalinho Cavalcanti, que cuidava do caso até então.
Em março, a Procuradoria da República no Distrito Federal abriu seis procedimentos criminais em decorrência de acusações feitas por Valério. Esses procedimentos podem virar ou não inquéritos.
Condenado a 40 anos de prisão no julgamento do mensalão, Marcos Valério acusou, em depoimento o ex-presidente Lula de conhecer o esquema e de se beneficiar com recursos dele. Lula nega.
O depoimento foi prestado em meio ao julgamento no STF às procuradoras Raquel Branquinho e Cláudia Sampaio, esta última mulher do procurador-geral, Roberto Gurgel.
Em entrevista à Folha em janeiro, Gurgel avaliou os depoimentos com "elementos novos, mas nada de bombástico".
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