Focado na Europa -daí a grande quantidade de peruas, que formam uma categoria forte naquele mercado- o Salão de Genebra também recebe lançamentos mundiais. Alguns modelos já estão confirmados para o Brasil, outros continuam na "lista de espera": têm tudo a ver com o mercado nacional, mas as montadoras desconversam.
Entre os que já têm data para chegar estão dois modelos da Audi, o RS 6, que a marca descreve como a "perua mais veloz do mundo", e o RS Q3, primeiro SUV compacto da linha mais esportiva da marca. A perua chega no último trimestre e o utilitário, no ano que vem.
O RS Q3 conta com motor 2.5, de cinco cilindros, que produz 310 cavalos de potência e 42,8 kgfm de torque, combinado com câmbio S tronic de sete velocidades. Segundo a Audi, o compacto precisa de apenas 5,5 segundos para acelerar de 0 a 100 km/h. Sua velocidade máxima é de 250 km/h (limitada eletronicamente).
O R6, segundo a fabricante, atinge a velocidade máxima de 305 km/h (quando equipado com o pacote Dynamic Plus). O responsável por tais marcas é o motor 4.0 TFSI V8 biturbo, que gera 560 cavalos de potência e 71,4 kgfm de torque. O câmbio é o Tiptronic, de 8 velocidades.
Alemães de luxo
A Mercedes-Benz confirmou a chegada do novo Classe A até maio. Renovada, a gama chegou à Europa em 2012. Em Genebra, a "estrela" foi sua versão esportiva, o A45 AMG, o primeiro compacto dessa divisão, que deve vir para o Brasil, mas só depois dos "irmãos". Com tração nas quatro rodas, o modelo é equipado com motor 2.0 turbo de quatro cilindros, definido pela montadora como "o mais poderoso quatro cilindros no mundo".
A Mercedes-Benz confirmou a chegada do novo Classe A até maio. Renovada, a gama chegou à Europa em 2012. Em Genebra, a "estrela" foi sua versão esportiva, o A45 AMG, o primeiro compacto dessa divisão, que deve vir para o Brasil, mas só depois dos "irmãos". Com tração nas quatro rodas, o modelo é equipado com motor 2.0 turbo de quatro cilindros, definido pela montadora como "o mais poderoso quatro cilindros no mundo".
O propulsor desenvolve 360 cavalos de potência e 45,8 kgfm de torque, mas a marca gosta de ressalta que o consumo é de 14,4 km/l. O câmbio é automatizado de dupla embreagem, de sete marchas. Segundo a marca, o conjunto leva o A45 AMG até os 100 km/h em 4,6 segundos e ele alcança a velocidade máxima de 250 km/h.
Quem também apareceu em Genebra foi o CLA, outro modelo "de entrada" da montadora alemã previsto para o Brasil, mas ainda sem data. Sua apresentação oficial foi em janeiro passado, em Detroit.
Outro prometido para o Brasil é o Classe E, que também foi renovado e mostrado no último Salão de Detroit. Em Genebra, a nova cara dessa gama foi vista pela primeira vez na Europa, e os carros devem desembarcar no país no segundo semestre.
No mesmo período deve chegar ao Brasil o BMW Série 3 Gran Turismo, outro lançamento de Genebra. O GT tem 4,82 m de comprimento, 20 centímetros a mais do que o Série 3 Sport Wagon, e é 8 cm mais alto (1,49 m). O porta-malas tem 25 litros a mais, totalizando 520 l.
O motor é um 2.0 turbo de quatro cilindros com 243 cavalos e 35,2 kgfm de torque para o 328i. A versão 335i tem o propulsor 3.0 de seis cilindros, turbo, com 304 cv e 41,4 kgfm de torque. O câmbio para ambos é automático de oito velocidades.
Nove marchas
Também chega neste ano o Land Rover Evoque com 9 marchas. O modelo é oprimeiro de série com esse recurso, que vai substituir a transmissão de 6 velocidades nas unidades fabricadas a partir de setembro na Europa. A tecnologia foi desenvolvida pela empresa alemã ZF e permite economizar 4% de combustível sem o sistema start-stop ou 11% com o sistema, que desliga o motor automaticamente quanto o veículo fica parado no trânsito.
Também chega neste ano o Land Rover Evoque com 9 marchas. O modelo é oprimeiro de série com esse recurso, que vai substituir a transmissão de 6 velocidades nas unidades fabricadas a partir de setembro na Europa. A tecnologia foi desenvolvida pela empresa alemã ZF e permite economizar 4% de combustível sem o sistema start-stop ou 11% com o sistema, que desliga o motor automaticamente quanto o veículo fica parado no trânsito.
Segundo a ZF, relações de marcha mais curtas corresponderão a evoluções na qualidade das trocas, melhor resposta nas acelerações e redução de ruídos em velocidades de cruzeiro. A nova transmissão é 6 mm mais longa, mas 7,5 kg mais leve do que a de seis marchas.
SUV será brasileiro
Exibido pela primeira vez em sua versão de produção, o SUV Peugeot 2008 vai chegar às lojas brasileiras em 2015, diz a montadora francesa. Ele será produzido em Porto Real (RJ) e vai "esquentar" a briga dos SUV, por enquanto quase restrita ao duelo entre Ford EcoSport e Renault Duster.
Exibido pela primeira vez em sua versão de produção, o SUV Peugeot 2008 vai chegar às lojas brasileiras em 2015, diz a montadora francesa. Ele será produzido em Porto Real (RJ) e vai "esquentar" a briga dos SUV, por enquanto quase restrita ao duelo entre Ford EcoSport e Renault Duster.
O veículo é feito na plataforma do hatch 208, que chega em breve ao Brasil, mas a Peugeot enfatiza que o 2008 é mais comprido, com uma arquitetura diferente, assim como o painel.
Vêm ou não vêm?
Menos "cotados" para desembarcar em breve ao Brasil, pelo menos oficialmente, estão o Volkswagen Golf e o Chevrolet Trax. O hatch alemão foi estrela da montadora no Salão de Paris, em setembro passado, quando foi lançada sua sétima geração, e voltou a ficar sob os holofotes em Genebra, onde recebeu o título de carro europeu do ano.
Menos "cotados" para desembarcar em breve ao Brasil, pelo menos oficialmente, estão o Volkswagen Golf e o Chevrolet Trax. O hatch alemão foi estrela da montadora no Salão de Paris, em setembro passado, quando foi lançada sua sétima geração, e voltou a ficar sob os holofotes em Genebra, onde recebeu o título de carro europeu do ano.
O Trax continua sendo destacado pela General Motors desde Paris -com direito a"gafe" no Salão de Detroit onde um cartaz no estande da marca apontava o Brasil como um dos países em que o SUV é fabricado.
Na época, a GM do Brasil reconheceu o interesse de lançar o Trax aqui, mas disse esbarrar na viabilidade. O modelo será fabricado no México, o que facilita sua importação, mas desde março passado os dois países criaram uma restrição ao número de carros mexicanos que entram no Brasil, e vice-versa. A cota da Chevrolet está bem "ocupada" com a Captiva e o Sonic.
Para a Volkswagen, o desafio de adaptar a produção do Golf para a nova geração -o que sai da fábrica de São José dos Pinhais ainda é da quarta geração.
O hatch, porém, também será produzido no México, de onde a montadora alemã já traz Jetta, Jetta Variant e Fusca.
Por falar em Jetta Variant, o Golf Variant, como ele é chamado na Europa, já apareceu em Genebra com a nova "cara" da gama, dando pista de que o mercado brasileiro poderá receber a nova geração do Golf primeiro pela perua importada.
globo.com
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