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quinta-feira, 28 de março de 2013

Após polêmica de Dilma, BC sobe estimativa de inflação para 5,7% no ano


Após polêmica de Dilma, BC sobe estimativa de inflação para 5,7% no ano
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O Banco Central (BC) divulgou nesta quinta-feira (28) que a inflação deve fechar o ano em 5,7%, ante alta de 4,8% projetada anteriormente, segundo o Relatório Trimestral de Inflação.

Ontem, a presidente Dilma Rousseff disse que não concorda com políticas que reduzam o crescimento para combater a inflação, criando grande alvoroço nos mercados. Após a repercussão da fala da presidente, ela voltou a falar sobre o assunto e alegou que foi mal interpretada.

Para 2014, o BC projeto uma desaceleração na inflação do país, para 5,3% (a projeção anterior era menor, de 4,9%).

Em relatório, o Banco Central afirma que "taxas de inflação elevadas geram distorções que levam a aumentos dos riscos e deprimem os investimentos".

Mercado reagiu após fala de Dilma
Nesta quarta-feira (27), o mercado reagiu a uma fala da presidente Dilma Rousseff sobre inflação e crescimento. Ela disse que não acredita em politica de combate à inflação que reduza o crescimento. "É um receituário que quer matar o doente em vez de acabar com a doença", afirmou a presidente. "Isso está datado e é uma politica superada".

Dilma atribuiu as recentes pressões inflacionárias à alta internacional das commodities. "O governo está vigilante", afirmou a presidente, que apontou ainda que o governo brasileiro está combatendo a inflação com redução do custo da energia elétrica e com desonerações fiscais.

Algumas horas depois, porém, o Palácio do Planalto soltou uma nota para esclarecer que a presidente Dilma considerou que houve "manipulação inadmissível" dos comentários dela sobre inflação. No documento, a presidente afirma que "o combate à inflação é um valor em si mesmo e permanente do meu governo".

Mas o mercado de juros ignorou a intervenção vespertina da presidente. As taxas seguiram em queda e sem ajustes em termos de volume negociado ou volatilidade das taxas. "Foi mais um dia de informações desencontradas no governo sobre política monetária", disse o diretor executivo de um banco médio. "Apenas reforça nossa suspeita que o BC quer elevar juro, mas que a presidente não deixa", disse o executivo.



Fonte: midiacon.com

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