A policial Shemalisca Vasquez, de 34 anos, está processando o seu chefe, Ruben Caban, por assédio por meio de mensagens de texto com conteúdo sexual. A denúncia foi feita em 2010 e vai ser julgada neste ano, podendo render à mulher uma indenização de US$ 30 milhões (cerca de R$ 60 milhões).
Policial pode ganhar milhões após ser assediada por chefe pelo celular (Foto: Reprodução)
As primeiras insinuações foram feitas em uma estação de metrô, quando Caban teria mostrado sua genitália para a mulher, que declarou em depoimento que “ficou em choque e perguntou se ele estava louco”, se dizendo “envergonhada, nervosa, humilhada e desrespeitada”.
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Depois disso, ele chegou a enviar mensagens com imagens de cunho sensual – algumas delas, inclusive, com fotos dele nu - por muitos meses. Em uma, seu pênis foi clicado ao lado de uma banana com a legenda “Compare o tamanho”. Eric Sanders, advogado que está cuidado dos interesses de Shemalisca, diz ter certeza de que as acusações são verdadeiras. “Ele fez, não há menor dúvida”, disse.
Mas apesar das provas, como screens das telas de mensagens de texto enviadas para o celular da mulher, a primeira denúncia da mulher assediada foi ignorada. Segundo a denunciante, ela procurou uma colega policial, que disse para ela “esquecer o assunto”, porque ninguém iria ajudá-la. Agora, dois anos depois, o caso pode, enfim, gerar alguma punição para Ruben Caban.
globo.com
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