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terça-feira, 7 de agosto de 2012

Defesa do mensalão admite que o PT usou dinheiro ilícito em 2002


Foto: José Cruz/ABr
O advogado Arnaldo Malheiros Filho que defende Delúbio Soares
O advogado Arnaldo Malheiros Filho que defende Delúbio Soares
O advogado Arnaldo Malheiros Filho, que defende o ex-tesoureiro do PT Delúbio Soares, disse nesta segunda-feira (6) que seu cliente operou caixa 2 durante a campanha eleitoral de 2002. Segundo ele, os recursos recebidos ilegalmente pela legenda não serviam para comprar parlamentares, conforme a acusação do Ministério Público.
"O PT não podia fazer transferência bancária porque o dinheiro era ilícito mesmo (..). Delubio não se furta a responder ao que é responsável. Ele operou caixa 2? Operou. É ilícito? É. Ele não nega. Mas ele não corrompeu ninguém", disse Malheiros.
Delúbio Soares é acusado de formação de quadrilha e corrupção ativa. Entretanto, para Arnaldo Malheiros a acusação é “pífia”.
“A verdade é que a prova é rala, não se presta à condenação de Delúbio Soares de maneira nenhuma”, disse durante a sustentação oral na sessão de julgamento do mensalão desta segunda-feira. Ele usou 40 dos 60 minutos a que tinha direito para fazer a defesa de seu cliente.
Marcos Valério
Considerado o principal operador do esquema do mensalão, o publicitário Marcos Valério foi defendido pelo advogado Marcelo Leonardo, com o argumento de que Valério operava dinheiro não contabilizado para partidos aliados ao PT.
Segundo o advogado, o dinheiro arrecadado pelo publicitário tinha origem legal e destinava-se ao pagamento de dívidas eleitorais dos partidos.
“Fato provado é o caixa 2 de campanha eleitoral. Marcos Valério sempre disse que [o então tesoureiro do PT] Delúbio Soares afirmou que o PT tinha dívida de campanha eleitoral própria e assumida com partidos da base”, resumiu Leonardo. 
tribunadabahia.com

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