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segunda-feira, 23 de julho de 2012

SUS fornecerá medicamento contra câncer de mama Decisão leva em conta a droga Trastuzumabe, que é recomendada para até 25% das mulheres com a doença e cujo frasco custa, em média, R$ 7.000


Mulher faz auto-exame de mama
SUS vai oferecer medicamento para câncer de mama (Getty Images/Thinkstock)
O Ministério da Saúde vai incorporar o medicamento Trastuzumabe (Herceptin), uma das principais armas no combate ao câncer de mama, na lista de remédios distribuídos gratuitamente pelo Sistema Único de Saúde (SUS). A inclusão será publicada nesta semana no Diário Oficial da União. A droga é considerada uma das mais avançadas na terapia contra a doença porque é um anticorpo monoclonal que promove uma 'terapia-alvo', ou seja, que tem a capacidade de atingir exclusivamente as células doentes, preservando as sadias. O medicamento é fabricado pela Roche.
O câncer de mama é o segundo mais comum no mundo e o mais frequente entre as mulheres. Estima-se que entre 20% e 25% das pacientes diagnosticadas com câncer de mama têm indicação para receber essa medicação — que tem como alvo a mutação genética que leva ao HER-2 positivo, um dos tipos mais agressivos de tumor.
"Esse é um grande avanço para as mulheres que dependem do SUS. É uma medicação essencial para as pacientes que são positivo para o HER-2 porque ela consegue controlar o avanço da doença e evitar metástases", diz o mastologista Waldemir Rezende
Tratamento caro — O Trastuzumabe é administrado na veia e é de uso hospitalar. Por ser uma droga de alto custo — cada frasco custa, em média, R$ 7.000 —, estava restrita a mulheres que conseguiam o direito de recebê-la do governo por meio de ações judiciais. O medicamento será oferecido no SUS por decisão da Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologia (Conitec), criada dentro do ministério por força de lei. Segundo o ministro da Saúde, Alexandre Padilha, a comissão analisou o custo-efetividade da droga por mais de um ano, colocou o assunto em consultas públicas e não levou em consideração a pressão das demandas judiciais. 
veja.abril

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