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terça-feira, 3 de julho de 2012

S. Silva diz que Corinthians foi "mesquinho" na 1ª final: não criou nada


Atacante, ex-Corinthians, disse que empate em 1 a 1 foi resultado injusto pelo que foi o jogo. Foto: AP
Atacante, ex-Corinthians, disse que empate em 1 a 1 foi resultado injusto pelo que foi o jogo
Foto: AP
Ex-jogador do Corinthians, Santiago Silva se prepara para defender o Boca Juniors na segunda partida da final da Copa Libertadores da América, na próxima quarta-feira, no Estádio do Pacaembu, em São Paulo. Enquanto isso, o atacante não se esquece do encontro da semana passada, na Bombonera, em Buenos Aires, onde analisa que a equipe brasileira conseguiu em empate por 1 a 1 o qual "não foi merecido".
Em entrevista concedida ao site oficial do Boca Juniors cujo vídeo é destaque na página do clube nesta terça-feira, Silva avalia que o Corinthians "não criou nada" no confronto na Argentina. Ele usa inclusive a palavra "mesquinho" para definir a exibição dos visitantes.
"Não sei se (o resultado foi) curto, o que se lamenta é que eles não criaram absolutamente nada, e uma bola, já quase terminando a partida, deu o empate", afirma o uruguaio, em referência ao gol do atacante Romarinho, marcado aos 40min do segundo tempo - o lateral direita Facundo Roncaglia havia aberto o placar aos 27min da mesma etapa.
"Creio que fomos superiores, a equipe do Corinthians aqui na Argentina foi uma equipe que não... que foi mesquinha. Não criou nada e se encontrou com um empate que não foi merecido", completa.
Santiago Silva, 31 anos, defendeu o Corinthians por cerca de seis meses em 2002, quando vestiu a camisa do time então dirigido por Carlos Alberto Parreira apenas em cinco partidas, nunca como titular. Na Argentina, o atacante se destacou sendo artilheiro do Nacional em 2009, pelo Banfield, e em 2010, pelo Vélez Sarsfield. Ele foi contratado pelo Boca Juniors em 2012, logo após uma passagem frustrada de meia-temporada pela Fiorentina.
Na atual Libertadores, Silva marcou três gols, um em cada mata-mata: contra Unión Española nas oitavas de final; Fluminense nas quartas; e Universidad de Chile na semi. Questionado se pode repetir o feito contra o Corinthians, o uruguaio brincou e disse que já teria cumprido essa tarefa não fosse a mão do zagueiro Chicão, que afastou a bola em cima da linha após cabeceio certeiro do uruguaio; no rebote, Roncaglia estufaria as redes.
"A verdade é que espero (marcar). Busquei na primeria final, me tiraram com a mão", afirma Santiago, aos risos. "A gente está para fazer isso e nesse momento-chave seria o mais lindo", emenda ele, que ainda comenta sobre a preparação da equipe argentina para o encontro no Pacaembu.
"(Está) muito bem, tentando descansar. Sabemos que vai ser muito duro, mas estamos muito comprometidos com esta final. Eles obviamente vão jogar como mandantes e vão querer buscar a partida e nós também", projeta o centroavante, que na conclusão da entrevista define a sensação de vestir o uniforme do Boca como "uma coisa que não se pode explicar": "é uma sensação de grandeza, de ir com tudo, a verdade é que é um luxo".
esportes.terra

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