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É o pior resultado para meses de junho desde 2010. No primeiro semestre deste ano, déficit fica estável em R$ 20,7 bilhões.
O déficit do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), sistema público de previdência que atende aos trabalhadores do setor privado, somou R$ 2,75 bilhões em junho deste ano, o que representa um crescimento de 38,1% sobre o mesmo período do ano passado (R$ 1,99 bilhão), informou nesta quarta-feira (25) o Ministério da Previdência Social. Foi o pior resultado para meses de junho desde 2010, quando o déficit foi de R$ 3,11 bilhões.
No mês passado, a arrecadação líquida da Previdência Social somou R$ 21,63 bilhões, com aumento de 5,1% sobre o mesmo período do ano passado, enquanto que as despesas com benefícios totalizaram R$ 24,38 bilhões - com alta de 8,1% sobre junho de 2011.
"Em junho, a arrecadação não cresceu no mesmo patamar que vinha crescendo nos meses anteriores. Houve um crescimento substancial , muito acima do crescimento do PIB. Porém, abaixo da média dos meses anteriores. Não dá ainda para avaliar se foi um fenômeno específico do mês, ou se é algo que já representa uma nvoa tendência. Vamos esperar o resultado de julho para ver se é uma tendência ou não", avaliou o secretário de Políticas de Previdência Social, Leonardo Rolim.
Primeiro semestre
Apesar do crescimento do resultado negativo em junho deste ano, os números do governo federal mostram que o déficit ficou estável no primeiro semestre deste ano, quando somou R$ 20,78 bilhões. Foi registrada uma leve alta de 0,1% sobre o mesmo período do ano passado, quando o resultado negativo totalizou R$ 20,74 bilhões.
O pagamento de benefícios previdenciários somou R$ 147,88 bilhões nos seis primeiros meses deste ano, o que representa um aumento de 7,4% frente ao ano mesmo período do ano passado (R$ 137,64 bilhões). Ao mesmo tempo, a arrecadação líquida do INSS somou R$ 127 bilhões no primeiro semestre deste ano, o que representa uma elevação de 8,7% frente ao mesmo período do ano passado - quando totalizou R$ 116 bilhões.
Impacto da desoneração da folha de pagamentos
Segundo Rolim, o resultado tende a ficar melhor nos próximos meses por conta da desoneração da folha de pagamentos. No primeiro semestre, houve impacto, para baixo, de R$ 1 bilhão nas contas da Previdência por conta do processo da desoneração da folha de pagamentos de alguns setores da economia, como tecnologia da informação, móveis, têxtil, naval, aéreo, de material elétrico e autopeças, entre outros. A desoneração faz parte do plano de estímulos à indústria, o Brasil Maior, lançado no ano passado e ampliado em 2012.
Rolim informou que este "ajuste de contas" entre o INSS e o Tesouro Nacional acontecerá assim que for aprovado um projeto de lei, pelo Congresso Nacional, estabelecendo o crédito suplementar. Inicialmente, este crédito foi estipulado em R$ 1,7 bilhão, mas o impacto total da desoneração, em 2012, deverá ser bem maior (R$ 3,4 bilhões). Rolim informou que negocia com o Congresso Nacional para alterar o valor.
Fonte: Portal G1/ midiacon
O déficit do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), sistema público de previdência que atende aos trabalhadores do setor privado, somou R$ 2,75 bilhões em junho deste ano, o que representa um crescimento de 38,1% sobre o mesmo período do ano passado (R$ 1,99 bilhão), informou nesta quarta-feira (25) o Ministério da Previdência Social. Foi o pior resultado para meses de junho desde 2010, quando o déficit foi de R$ 3,11 bilhões.
No mês passado, a arrecadação líquida da Previdência Social somou R$ 21,63 bilhões, com aumento de 5,1% sobre o mesmo período do ano passado, enquanto que as despesas com benefícios totalizaram R$ 24,38 bilhões - com alta de 8,1% sobre junho de 2011.
"Em junho, a arrecadação não cresceu no mesmo patamar que vinha crescendo nos meses anteriores. Houve um crescimento substancial , muito acima do crescimento do PIB. Porém, abaixo da média dos meses anteriores. Não dá ainda para avaliar se foi um fenômeno específico do mês, ou se é algo que já representa uma nvoa tendência. Vamos esperar o resultado de julho para ver se é uma tendência ou não", avaliou o secretário de Políticas de Previdência Social, Leonardo Rolim.
Primeiro semestre
Apesar do crescimento do resultado negativo em junho deste ano, os números do governo federal mostram que o déficit ficou estável no primeiro semestre deste ano, quando somou R$ 20,78 bilhões. Foi registrada uma leve alta de 0,1% sobre o mesmo período do ano passado, quando o resultado negativo totalizou R$ 20,74 bilhões.
O pagamento de benefícios previdenciários somou R$ 147,88 bilhões nos seis primeiros meses deste ano, o que representa um aumento de 7,4% frente ao ano mesmo período do ano passado (R$ 137,64 bilhões). Ao mesmo tempo, a arrecadação líquida do INSS somou R$ 127 bilhões no primeiro semestre deste ano, o que representa uma elevação de 8,7% frente ao mesmo período do ano passado - quando totalizou R$ 116 bilhões.
Impacto da desoneração da folha de pagamentos
Segundo Rolim, o resultado tende a ficar melhor nos próximos meses por conta da desoneração da folha de pagamentos. No primeiro semestre, houve impacto, para baixo, de R$ 1 bilhão nas contas da Previdência por conta do processo da desoneração da folha de pagamentos de alguns setores da economia, como tecnologia da informação, móveis, têxtil, naval, aéreo, de material elétrico e autopeças, entre outros. A desoneração faz parte do plano de estímulos à indústria, o Brasil Maior, lançado no ano passado e ampliado em 2012.
Rolim informou que este "ajuste de contas" entre o INSS e o Tesouro Nacional acontecerá assim que for aprovado um projeto de lei, pelo Congresso Nacional, estabelecendo o crédito suplementar. Inicialmente, este crédito foi estipulado em R$ 1,7 bilhão, mas o impacto total da desoneração, em 2012, deverá ser bem maior (R$ 3,4 bilhões). Rolim informou que negocia com o Congresso Nacional para alterar o valor.
Fonte: Portal G1/ midiacon
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