Sem citar o nome do bicheiro Carlinhos Cachoeira, o parlamentar admitiu a amizade com o contraventor, negou ter ficado com 30% do dinheiro da jogatina ilegal em Goiás, contestando o inquérito da PF. O parlamentar nega ter recebido R$ 1 milhão ou R$ 3 milhões do contraventor e afirmou não saber das irregularidades cometidas por Cachoeira.
Segundo Demóstenes, a ligação com Cachoeira se deu antes de ser tornado público o envolvimento do empresário com irregularidades. "Hoje, se sabe o que foi divulgado [sobre o envolvimento de Cachoeira com esquemas de corrupção]. Naquela época, o senhor Cachoeira andava no meio de todos nós em Goiás, ele tinha relacionamento com cinco governadores e vários parlamentares", disse o parlamentar.
"O que eu sabia naquele momento é que eu me relacionava com um empresário, que se relacionava com outros cinco governadores, dezenas de parlamentares, dezenas de outros empresários. Reafirmo que tinha amizade com ele, sim", completou.
Ao comentar a ligação telefônica na qual aparece informando Cachoeira sobre uma suposta operação da Polícia e Ministério Público contra o jogo ilegal, o senador disse que tentou "jogar um verde", isto é, enganar o bicheiro. A ideia, afirmou Demóstenes, era saber se Cachoeira continuava envolvido em jogos de azar.
Traição
Após falar por mais de duas horas, Demóstenes passou a responder a perguntas do relator do processo por quebra de decoro parlamentar. Questionado pelo senador Humberto Costa (PT-PE), Demóstenes disse que foi traído por Cachoeira e que não sabia das ilegalidades cometidas pelo contraventor.
"Acho que sim [me senti traído e decepecionado]. Acho que todo mundo que se relacionou com ele se sentiu assim [e não tinha conhecimento das atividades ilícitas]. Ficamos na pior situação do mundo", afirmou o senador.
Segundo Demóstenes, a ligação com Cachoeira se deu antes de ser tornado público o envolvimento do empresário com irregularidades. "Hoje, se sabe o que foi divulgado [sobre o envolvimento de Cachoeira com esquemas de corrupção]. Naquela época, o senhor Cachoeira andava no meio de todos nós em Goiás, ele tinha relacionamento com cinco governadores e vários parlamentares", disse o parlamentar.
"O que eu sabia naquele momento é que eu me relacionava com um empresário, que se relacionava com outros cinco governadores, dezenas de parlamentares, dezenas de outros empresários. Reafirmo que tinha amizade com ele, sim", completou.
Ao comentar a ligação telefônica na qual aparece informando Cachoeira sobre uma suposta operação da Polícia e Ministério Público contra o jogo ilegal, o senador disse que tentou "jogar um verde", isto é, enganar o bicheiro. A ideia, afirmou Demóstenes, era saber se Cachoeira continuava envolvido em jogos de azar.
Traição
Após falar por mais de duas horas, Demóstenes passou a responder a perguntas do relator do processo por quebra de decoro parlamentar. Questionado pelo senador Humberto Costa (PT-PE), Demóstenes disse que foi traído por Cachoeira e que não sabia das ilegalidades cometidas pelo contraventor.
"Acho que sim [me senti traído e decepecionado]. Acho que todo mundo que se relacionou com ele se sentiu assim [e não tinha conhecimento das atividades ilícitas]. Ficamos na pior situação do mundo", afirmou o senador.
CARIRI LIGADO
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