A situação no Rio de Janeiro ainda é tranquila, apesar da greve de policiais iniciada na noite da última quinta-feira. No entanto, são poucas as viaturas da PMs encontradas nas ruas e o número de bombeiros nos postos de salva-vidas também é reduzido.
Atualmente, 17 agentes de segurança seguem presos e dez deles tiveram a prisão preventiva decretada.
Quanto aos bombeiros, a corporação exonerou o Comandante do 2º Grupamento Marítimo, tenente Coronel Ronaldo Barros, e indiciou 123 guarda-vidas, que vão responder com prisão administrativa por faltar ao serviço.
Além disso, o comando-geral da corporação abriu Conselho de Disciplina para avaliar a conduta do Cabo Benevenuto Daciolo, que já está preso em Bangu 1.
Em gravação divulgada na última quarta-feira, Daciolo – um dos líderes da paralisação ocorrida no ano passado - trata da possível votação da PEC 300, que unifica o piso salarial de policiais. Ele ainda diz que há “possibilidade de não haver Carnaval nem na Bahia nem no Rio neste ano”, em função da greve.
Em nota, o Corpo de Bombeiros informa que o procedimento definirá as punições cabíveis a todos os envolvidos, podendo chegar à exclusão definitiva da corporação.
Posição do governo
Mais cedo, em entrevista, o prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes, esteve na comunidade da Mangueira e minimizou a greve, afirmando que a cidade está tranquila e que talvez não haja necessidade de acionar um esquema especial por conta da paralisação. O governador do Estado, Sérgio Cabral, manifestou-se ontem também no sentido de minimizar a importância da greve.
Está marcada para este domingo, na orla de Copacabana, uma manifestação de policiais
FONTE: BAND.COM
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