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segunda-feira, 13 de fevereiro de 2012

Caso Eloá: paraibano Lindemberg chega ao Fórum para julgamento


O paraibano Lindemberg Alves Fernandes chegou ao Fórum de Santo André, no ABC paulista, por volta das 8h10 desta segunda-feira (13). O acusado de matar Eloá Cristina Pimentel deixou o presídio de Tremembé, cidade a 147 km da capital paulista, por volta das 6h20.
Às 7h40, a escolta que o levava o trocou de viatura em uma unidade da Polícia Militar no parque do Carmo. A  mudança de veículo foi feita como forma de segurança.
Fórum de Santo André
No início desta manhã, já era possível encontrar uma grande fila em frente ao Fórum de Santo André. Além de jornalistas, curiosos e estudantes de direito aguardavam a abertura do local para conseguir uma cadeira para assistir ao julgamento, que deve durar três dias. O auditório do fórum tem capacidade para 182 lugares.
Para o julgamento desta segunda, 25 jurados foram selecionados para a sessão. Desses, sete serão sorteados para, de fato, participar do Conselho de Sentença e irão presidir o júri. Segundo o Ministério Público, a defesa e a promotoria podem rejeitar três dos escolhidos, sem precisar dar justificativa. Segundo o Tribunal de Justiça de São Paulo, os jurados serão acompanhados por oficiais de Justiça e policiais. Eles devem dormir e se alimentar em local determinado pela Justiça, sem contato com outras pessoas, até o final do júri.
Após a escolha dos sete jurados, começa a fase de instrução do processo no plenário. Na sequência, as testemunhas iniciam os depoimentos. As primeiras serão de acusação e, em seguida, as da defesa. Após os depoimentos, terá início a fase dos debates entre a promotora Daniela Hashimoto e a defesa de Lindemberg.
Ele é acusado de homicídio qualificado por motivo torpe e mediante recurso que dificultou a defesa da vítima (Eloá), tentativa de homicídio qualificado por motivo torpe e mediante recurso que dificultou a defesa da vítima (Nayara Rodrigues da Silva, amiga de Eloá), uma tentativa de homicídio qualificado com objetivo de assegurar a execução de outros crimes (contra o policial militar Atos Antonio Valeriano). Além disso, ele também deve responder pelos crimes de cárcere privado contra as vítimas Eloá, Nayara e os adolescentes Victor Lopes de Campos e Iago Vilera de Oliveira, e por disparo de arma de fogo.


FONTE: PORTAL CORREIO

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